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" REGRA "
Das coisas que eu escrevo, às vezes gostase, de outras, tens indiferença apenas!
Das publicadas minhas, às centenas,
são poucas que têm tuas vistas postas!
No crivo, nem sequer frases amenas
sobre um soneto meu, por ti, lá postas!
Eu ponho o peso disto às minhas costas
e sigo aqui aceitando as minhas penas.
E assim, vais indo embora a cada dia
como um solene adeus que principia
em toda indiferença cortejada…
A culpa é toda minha, como regra,
pois, no que toco, tudo desintegra
numa ilusão qualquer tão só sonhada!
Atualizado em: Seg 30 Set 2024