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CANÇÃO DOS DESESPERADOS
Tanta coisa em mente, tanta coisa a processar, será que isso é ser humano, isso é ser sujeito de direito?
Só por hoje eu não quero ser humana, só por hoje eu abdico de todos os meus direitos e deveres, e qual seria a conseqüência? Seria viver livre sem encargo? Sem mágoa sem sofrimento?
Minha cabeça dói à dor do peito, a dor do pleito sem deferimento.
A lascívia traspassa a minha alma quase uma depressão oculta, querendo aflorar querendo me subjugar.
Mais um dia de lágrimas encarcerada aos olhos de ressentimento gritante, cantando a canção dos desesperados.
Quem me dera voar pra longe de tudo, quem me dera à coragem de te odiar? Ninguém nem mesmo eu.
Você não me terá para o seu atento, você já não mais me terá para sua ostentação. Eu quero me libertar, quero ser mais que um troféu no canto alado da sua alma.
O que me destes em contrapartida? NADA.
E nem mesmo o tudo seria suficiente.
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Abraços.
Abraços.