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Tantas histórias

Estou preso nessas histórias, tantas histórias,
como os marinheiros presos em alto mar,
entre tormentas transbordantes e saudades.
Como os pássaros, em gaiolas, com seus cantos.

Essas histórias de abandono, ausência e perplexidade,
em arfantes desejos e aflitos arrebatamentos de tristeza.
Contaminado por minhas angústias, por meus conflitos,
deixo-me navegar entre cicatrizes e contingências...

Fraturas fatigam meus sentidos nessa vida fugaz.
Sentimentos dispersivos com o tempo, nessas formas de amar,
entre fantasmas, impregnando-me de desassossegos.

Histórias se repetem entre mazelas e mistérios nessa vida.
Nutro esperanças nesses dias de reflexões e silêncios brandos.
Resigno-me a este tempo que me toca, sem tristeza e amargura.
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Atualizado em: Dom 2 Jun 2024

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