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O que aprendi com aviões?
Imagine um avião, seguro e imponente, repousando no pátio do aeroporto. Ele parece tranquilo, mas não se engane sua verdadeira essência está nas alturas. Assim como nós, que muitas vezes nos acomodamos em nossa zona de conforto, avião também enfrenta essa dualidade. Ele deixa para trás pessoas e histórias, como passageiros que desembarcam para dar lugar a novos sonhos e aventuras. As vezes, carrega um peso extra, seja de combustível ou bagagem, e precisa encontrar o equilíbrio para alçar voo. Na vida, somos como esses aviões: feitos para voar, mas frequentemente ancorados pelo medo, pelo passado e pelas incertezas. Quando os motores param, o avião não cai; ele plana, sustentado pelo ar. Da mesma forma, quando nos sentimos frágeis, somos amparados por algo maior. Algo que nos impulsiona, que nos mantém no ar mesmo quando não temos mais força para continuar. Deus, que nos permite seguir adiante. E se aparece uma turbulência, o avião não cai nem desce. Ele continua superando obstáculos. Assim também devemos fazer: persistir, mesmo quando a jornada parece árdua. Porque, no final, a turbulência cede, e o caminho se revela. Desistir agora seria perder a chance de alcançar alturas ainda maiores. Eu, que sou apaixonado por aviação, sei que nem sempre estou dentro de um avião físico. Mas isso não me impede de voar. Afinal, há asas invisíveis que nos sustentam, nos impulsionam para além das despedidas e das chegadas. E, quando alguém parte, lembre- se: a melhor companhia que podemos ter é Deus, que nos guia e nos faz voar. Portanto, não tema. Assim como o avião, você foi feito para voar. E, mesmo no pátio do aeroporto da vida, onde as despedidas são frequentes, lembre-se de que a jornada continua. E Deus, como um vento constante, nos leva sempre adiante.