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O que vem por aí na educação depois da da pandemia?
Todos os que trabalham com a educação estão se reinventando nestes tempos pós pandemia buscando novas formas de executar seu trabalho e manter seus propósitos. Adaptar-se frente ao novo cenário educacional imposto pela pandemia foi (e é) desafiador. Precisamos lembrar que toda essa transformação deixou marcas na saúde mental de muitos, como foi dito – e além de todos os desafios pedagógicos apresentados, essa também é uma questão que precisa ser endereçada. Então, para onde vamos agora?
Gestores, professores, pais e alunos tiveram que se reinventar, desconstruir para reconstruir. Agora, no entanto, não adianta buscar o mundo que vivíamos em 2019, muito menos aquele que se criou durante o pior momento da pandemia.
Ao invés disso, precisamos criar ações que conciliem todo esse aprendizado e que coloquem em prática as questões necessárias para esse “novo normal” que, na verdade, é sobre um novo tempo, e uma nova forma de ver as coisas. Para isso, será essencial repensar os papéis de cada um desses atores, de forma que todos tenham o apoio necessário para a reconstrução desse novo momento. Apenas assim, conseguiremos trabalhar em prol de uma experiência de ensino cada vez melhor para todos. Por isso, é essencial identificar as principais mudanças sentidas por cada um desses atores para, a partir disso, criar estratégias que busquem oferecer alternativas para tais questões. Veja, em detalhes, cada um desses pontos:
1 .Gestores Educacionais: considerados como o grande pilar das instituições, foram alguns dos que mais tiveram que tomar decisões referentes às estratégias que seriam adotadas durante a pandemia. Esse profissional, essencial para mediar esse ecossistema, compreender as necessidades individuais, gerir a instituição de forma sustentável e apoiar todos os envolvidos, precisou e ainda precisa, em muitos casos, tomar decisões e lidar com questões de forma individual e solitária. Entretanto, pouco tem se debatido sobre a importância de um apoio para esses profissionais.
2 .Professores: na linha de frente de todo esse processo, enfrentavam, desde antes da pandemia, enormes desafios em adequar o processo de ensino-aprendizagem ao novo contexto educacional. Em meio ao isolamento social, a reinvenção de suas práticas em sala de aula foi mandatória – tendo que buscar novos caminhos e práticas alinhados com a nova realidade. Afinal, ficou ainda mais claro que o formato tradicional de ensino não mais atende às necessidades.
3. Pais: que durante a pandemia se encontraram imersos no processo de aprendizado de seus filhos, passaram a compreender, com muito mais clareza, o que acontecia nas salas de aula, criando uma relação de empatia.Com a volta dos alunos às escolas, a manutenção deste vínculo será um dos pontos importantes que deve ser preservado e fortalecido. Nesta missão, abrir um canal de escuta, organizar encontros formativos e compartilhar experiências, são algumas das ações que podem apoiar essa relação.
4. Alunos: mesmo sendo o centro de todo o processo de ensino-aprendizagem, costumam ter suas opiniões, contextos e realidades pouco valorizados. Seu protagonismo em sala de aula deve ser priorizado e, para isso, é necessário que se considere o cenário atual, os perfis de aprendizagem, o uso de tecnologia, o acesso à informação e o conhecimento que hoje estão na palma da mão. A criação de um espaço de escuta empática, afetivo e ativo, é também essencial no processo de um aluno protagonista.
Quais são as estratégias aliadas deste novo período?
O acolhimento é essencial neste recomeço, tanto para os professores, quanto para os estudantes.
Estudante como protagonista, dentro das escolas é preciso que o jovem seja protagonista do seu processo de aprendizado. Com isso, o interesse pelos estudos aumenta e pode ocasionar na diminuição da defasagem.
Integração família e escola, família e escola devem estar juntas e unidas para a concretização do aprendizado. A instituição de ensino deve agir como um apoio para que familiares e responsáveis encontrem soluções verdadeiras que favoreçam a formação dos jovens.
Uso de ferramentas digitais, Algumas ferramentas e tecnologias educacionais são verdadeiras aliadas para a educação,a inovação faz parte do dia a dia de todos os envolvidos no processo educacional. E neste período de desafios para a adaptação de todos, contar com ferramentas inteligentes e práticas é essencial.
Atualizado em: Qua 22 Mar 2023