- Artigos / Textos
- Postado em
Mortes por chuvas excessivas em São Sebastião (SP)
Ano passa e entra seguindo os problemas de chuvas excessivas em diversas partes do Brasil com deslizamentos de terra, inundações e mortes. A vítima da vez foi o litoral norte paulista neste final de Fevereiro em 2023. Ocupações irregulares de morros e encostas acabam levando para o cenário fatal onde tais moradores(as) são levados(as) por falta de opção e letargia do poder público em vários pontos do Brasil. Nota-se o poder da natureza e os problemas ambientais em evidência. São vidas perdidas e pouca ou nenhuma atuação prática preventiva mostrando que o Gerenciamento de Riscos e Plano de Contingência parecem não receber a devida atenção.
Engenheiros(as) e urbanistas terão bastante problemas para resolver. Há muita coisa para ser repensada em Habitação sem afetar ainda mais o Meio Ambiente. A crescente explosão populacional e a pouca fiscalização levam para cenários trágicos como visto na cidade de São Sebastião (SP) e arredores. A migração em busca de emprego levam para situações constrangedoras obrigando vidas a procurarem locais inadequados para habitar e tentar uma melhoria em suas vidas. O resultado final são mortes, ano após ano, evidenciando que as pessoas estão esquecidas ao atendimento de necessidades mais básicas como uma casa em local seguro e um emprego para que possa viver adequadamente em seu local de origem. Tudo indica que as medidas servirão somente para remediar. Antever o problema que é bom, nada.
Assusta saber que temos tecnologias capazes de identificar problemas e quase nada é feito. A simples fiscalização e remoção de pessoas que insistem em viver em áreas de risco precisaria de medidas judiciais mais enérgicas. Por outro lado, o poder municipal deve preparar-se e atuar de forma prática impedindo tais ocupações irregulares fornecendo condições reais de mudança de tais populações. Alegar que retirar tais pessoas de encostas e morros pode contribuir à perda de emprego afetando a vida social destas é achar uma resposta simplista.
A fiscalização parece não ser o forte do Brasil. Esta questão precisa ser revista. O problema climático é notório afetando cidades em outros pontos do país. Seria interessante as autoridades públicas pensarem como fiscalizar e não achar que gastar com fiscalização é um custo. Há outros casos que poderiam ser citados em diversas áreas. Fiscalizar e policiar realmente não é nosso forte. Não sei onde iremos parar com tantos problemas que vão aumentando. Até quando precisaremos ver mais notícias de mortes sobre deslizamentos de terras e em outras áreas? Espero que o poder público fique mais atento e não alegue que foi uma "fúria da natureza". Vamos resolver isto?
Vander Roberto é Analista de Sistemas tendo Especialização em Engenharia de Software com MBE. Estuda Especializações em História Africana e Indígena e Segurança Cibernética.
Engenheiros(as) e urbanistas terão bastante problemas para resolver. Há muita coisa para ser repensada em Habitação sem afetar ainda mais o Meio Ambiente. A crescente explosão populacional e a pouca fiscalização levam para cenários trágicos como visto na cidade de São Sebastião (SP) e arredores. A migração em busca de emprego levam para situações constrangedoras obrigando vidas a procurarem locais inadequados para habitar e tentar uma melhoria em suas vidas. O resultado final são mortes, ano após ano, evidenciando que as pessoas estão esquecidas ao atendimento de necessidades mais básicas como uma casa em local seguro e um emprego para que possa viver adequadamente em seu local de origem. Tudo indica que as medidas servirão somente para remediar. Antever o problema que é bom, nada.
Assusta saber que temos tecnologias capazes de identificar problemas e quase nada é feito. A simples fiscalização e remoção de pessoas que insistem em viver em áreas de risco precisaria de medidas judiciais mais enérgicas. Por outro lado, o poder municipal deve preparar-se e atuar de forma prática impedindo tais ocupações irregulares fornecendo condições reais de mudança de tais populações. Alegar que retirar tais pessoas de encostas e morros pode contribuir à perda de emprego afetando a vida social destas é achar uma resposta simplista.
A fiscalização parece não ser o forte do Brasil. Esta questão precisa ser revista. O problema climático é notório afetando cidades em outros pontos do país. Seria interessante as autoridades públicas pensarem como fiscalizar e não achar que gastar com fiscalização é um custo. Há outros casos que poderiam ser citados em diversas áreas. Fiscalizar e policiar realmente não é nosso forte. Não sei onde iremos parar com tantos problemas que vão aumentando. Até quando precisaremos ver mais notícias de mortes sobre deslizamentos de terras e em outras áreas? Espero que o poder público fique mais atento e não alegue que foi uma "fúria da natureza". Vamos resolver isto?
Vander Roberto é Analista de Sistemas tendo Especialização em Engenharia de Software com MBE. Estuda Especializações em História Africana e Indígena e Segurança Cibernética.
Atualizado em: Sex 24 Fev 2023