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Pelé, o imortal
Edson Arantes do Nascimento nos deixou neste 29 de Dezembro de 2022. Foi-se o homem. Assim como todos(as) iremos, Edson prestou seus serviços ao país, ao mundo e foi descansar. Cumpriu seu papel entre nós e agora descansa em paz. Deus o receba em seus braços! Deixará saudades! Edson ganhou fama pela sua arte e saiu da vida para entrar na História aos 82 anos. Deixou seis filhos.
Estudar a vida de Edson Arantes do Nascimento é a mesma coisa que tentar obter respostas para causas impossíveis que tornam-se possíveis. Artista de ofício refinadíssimo, ele conseguia com uma bola fazer o que muitos(as) não iriam conseguir nem que dessem 10 vidas! Foi com ela que ganhou notoriedade, seu instrumento de trabalho, alcançou o topo! Ganhou outro nome: Pelé.
Pelé, o Rei do Futebol, este vive e está por aí. Ele se materializa nos terrões de alguma vila e entre traves feitas de madeiras tortas e lama, consegue aquele gol que muitos craques invejariam. Ele chuta descalço e espera que algum olheiro apareça e veja seu talento, mostrando que há esperança. Pelé, vencedor de 3 Copas do Mundo, é a imortalidade.
Seus recordes serão batidos, suas conquistas serão ultrapassadas. Algum abusado tentará estudar e copiar o seu talento com o instrumento de trabalho. É impossível. As circunstâncias são outras. Pelé não é Rei por acaso. Ele é fruto dos tempos que não voltam mais, ele é mágica, é gol, é conquista, é realeza no seu ofício.
Edson, aqueles que muitos chamarão de Pelé pela eternidade, tinha o feitiço nos pés, a frieza nas finalizações, transformava um jogo de futebol em arte e em alguns casos até objeto de estudo científico tamanha sua habilidade com o intrumento de trabalho. Edson partiu ficando Pelé. Curvo-me diante de seu talento. É o talento que forneceu ao povo que o transformou em Rei.
O uniforme branco ou verde e amarelo foram eternizados. Não há quem pise em Urbano Caldeira e não sinta uma energia de conquista por lá. Até a Numerologia o ajuda: saiu da vida aos 82 anos. Oito mais dois igual a dez! Oito de 1958, dois de 1962. Dez lembrará 70. Ser áureo, Pelé é um caso para ser estudado com calma durante séculos.
Edson errou e foi humano. Pelé é eterno. Ele é tão genial que tempos atrás sonhei que estava com o uniforme branco do Santos jogando na zaga e olhando os craques que jogariam ao meu lado em Urbano Caldeira! Foi sonho mesmo e não tenho vergonha de contar. Estranhei e perguntava o que estava fazendo ali no sonho. Esta é a mística da camisa 10 seja branca ou verde e amarela permitindo sonhos!
O senhor Nascimento deu nova luz para um esporte. Assim como Sócrates em Atenas, ele fez nascer a paixão por uma arte. Antes de Arantes, tentaram e alguns tiveram grande destaque. Edson, o Pelé, transformou bola em ofício da arte. Desenhou formas e modelos novos ao futebol. Técnicos tiveram trabalho, queimaram neurônios. Edson parte e Pelé fica.
Ouso dizer que Pelé obrigou o futebol a mudar. Ele afirmou que seu maior marcador fora Píter do Comercial Futebol Clube de Ribeirão Preto. Lá na Rua Javari na Mooca tem busto de Pelé e Clóvis Nori, lado a lado. Torcedor de Juventus e Comercial que sou, ouvi histórias do Rei. Clóvis, o Professor, foi vítima do gol mais bonito da carreira do Rei e participou da jogada.
Pelé é soco no ar comemorando. É a glória na finalização após dribles. É o gesto eterno de vestir a camisa de jogo mostrando o número 10 significando referência. Qualquer outro 10 em qualquer outro uniforme o reporta. Viu o 10 pensou Pelé, o imortal, o craque, o homem gol, o tricampeão do mundo de fato, o atleta do século XX, simplesmente, o Rei do Futebol.
Rei é Rei. Rei é capaz de parar uma guerra e ser Cavaleiro do Império Britânico mesmo sendo brasileiro. Pelé fez Presidentes de grandes nações pedirem autógrafos pela sua arte. Pelé, foi Rei sem precisar de cetro e trono. Seu reinado continua pela eternidade porque jamais será destronado. Pelé é legado e Edson foi uma feliz passagem de 82 anos. Vá, senhor Edson, fique Pelé! Obrigado por mostrar a sua arte.
Nos vemos em breve.
Estudar a vida de Edson Arantes do Nascimento é a mesma coisa que tentar obter respostas para causas impossíveis que tornam-se possíveis. Artista de ofício refinadíssimo, ele conseguia com uma bola fazer o que muitos(as) não iriam conseguir nem que dessem 10 vidas! Foi com ela que ganhou notoriedade, seu instrumento de trabalho, alcançou o topo! Ganhou outro nome: Pelé.
Pelé, o Rei do Futebol, este vive e está por aí. Ele se materializa nos terrões de alguma vila e entre traves feitas de madeiras tortas e lama, consegue aquele gol que muitos craques invejariam. Ele chuta descalço e espera que algum olheiro apareça e veja seu talento, mostrando que há esperança. Pelé, vencedor de 3 Copas do Mundo, é a imortalidade.
Seus recordes serão batidos, suas conquistas serão ultrapassadas. Algum abusado tentará estudar e copiar o seu talento com o instrumento de trabalho. É impossível. As circunstâncias são outras. Pelé não é Rei por acaso. Ele é fruto dos tempos que não voltam mais, ele é mágica, é gol, é conquista, é realeza no seu ofício.
Edson, aqueles que muitos chamarão de Pelé pela eternidade, tinha o feitiço nos pés, a frieza nas finalizações, transformava um jogo de futebol em arte e em alguns casos até objeto de estudo científico tamanha sua habilidade com o intrumento de trabalho. Edson partiu ficando Pelé. Curvo-me diante de seu talento. É o talento que forneceu ao povo que o transformou em Rei.
O uniforme branco ou verde e amarelo foram eternizados. Não há quem pise em Urbano Caldeira e não sinta uma energia de conquista por lá. Até a Numerologia o ajuda: saiu da vida aos 82 anos. Oito mais dois igual a dez! Oito de 1958, dois de 1962. Dez lembrará 70. Ser áureo, Pelé é um caso para ser estudado com calma durante séculos.
Edson errou e foi humano. Pelé é eterno. Ele é tão genial que tempos atrás sonhei que estava com o uniforme branco do Santos jogando na zaga e olhando os craques que jogariam ao meu lado em Urbano Caldeira! Foi sonho mesmo e não tenho vergonha de contar. Estranhei e perguntava o que estava fazendo ali no sonho. Esta é a mística da camisa 10 seja branca ou verde e amarela permitindo sonhos!
O senhor Nascimento deu nova luz para um esporte. Assim como Sócrates em Atenas, ele fez nascer a paixão por uma arte. Antes de Arantes, tentaram e alguns tiveram grande destaque. Edson, o Pelé, transformou bola em ofício da arte. Desenhou formas e modelos novos ao futebol. Técnicos tiveram trabalho, queimaram neurônios. Edson parte e Pelé fica.
Ouso dizer que Pelé obrigou o futebol a mudar. Ele afirmou que seu maior marcador fora Píter do Comercial Futebol Clube de Ribeirão Preto. Lá na Rua Javari na Mooca tem busto de Pelé e Clóvis Nori, lado a lado. Torcedor de Juventus e Comercial que sou, ouvi histórias do Rei. Clóvis, o Professor, foi vítima do gol mais bonito da carreira do Rei e participou da jogada.
Pelé é soco no ar comemorando. É a glória na finalização após dribles. É o gesto eterno de vestir a camisa de jogo mostrando o número 10 significando referência. Qualquer outro 10 em qualquer outro uniforme o reporta. Viu o 10 pensou Pelé, o imortal, o craque, o homem gol, o tricampeão do mundo de fato, o atleta do século XX, simplesmente, o Rei do Futebol.
Rei é Rei. Rei é capaz de parar uma guerra e ser Cavaleiro do Império Britânico mesmo sendo brasileiro. Pelé fez Presidentes de grandes nações pedirem autógrafos pela sua arte. Pelé, foi Rei sem precisar de cetro e trono. Seu reinado continua pela eternidade porque jamais será destronado. Pelé é legado e Edson foi uma feliz passagem de 82 anos. Vá, senhor Edson, fique Pelé! Obrigado por mostrar a sua arte.
Nos vemos em breve.
Atualizado em: Qua 4 Jan 2023