- Artigos / Textos
- Postado em
O PIRATA
Já passei por muitas coisas nesta vida. As boas experiências a gente procura guardar na memória, as ruins tentamos esquecer.
Certo dia, sai bem cedinho de casa com destino à Cidade de Cajati/SP, para cumprir mais um plantão de 24 horas, na Rodovia Regis Bitencourt, BR 116, um dos locais onde trabalhava como policial rodoviário federal.
Fazia um lindo dia ensolarado e nesta atividade esse fator é muito importante, pois com chuva o número de acidentes aumenta substancialmente.
Cheguei à nossa Unidade Operacional no Km 500 por volta das 07h30 e após cumprimentar os colegas que estavam terminando o plantão, iniciei as atividades de praxe para render a equipe e, como dizíamos, receber o serviço.
Após conferir as condições da viatura e equipamentos iniciei o meu plantão com uma ronda pelo trecho. Ressalto que o bom tempo, e a ausência de acidentes ou outras ocorrências ajudavam a melhorar o meu humor, tornando menos penosa a atividade policial.
Como de costume, segui sentido Norte para uma ronda até o final do trecho da UOP de Cajati, no km 452, já em Registro/SP, onde faria o retorno e iniciaria a ronda no sentido Sul, até o Km 519.
Logo que sai com a viatura, percebi que o nível do combustível estava um pouco abaixo de ¼ e planejei abastecer no posto credenciado que havia no km 489, em Cajati. Tudo tranquilo e conforme o desejado parei no posto para abastecer a viatura. Como de hábito pedi para encher o tanque e verificar os níveis de água e óleo. Excelente!
Terminado o abastecimento recebi do frentista o papel com o valor a ser pago e desci da viatura para me dirigir ao caixa do posto que ficava numa pequena loja de conveniência. Pois bem, algo estranho aconteceu neste momento, senti uma espécie de tontura e notei que a minha visão estava diferente. Apesar disto, continuei em direção ao caixa sem dar muita importância àquelas sensações estranhas. Fui até o balcão do caixa onde trabalhava uma jovem que respondeu ao meu “bom dia” e em seguida perguntou sorrindo: tá de pirata hoje? Não entendi a pergunta e por um momento achei aquela jovem um pouco inconveniente, uma vez que eu não a conhecia e não tinha dado liberdade para brincadeiras. Perguntei a ela: como assim estou de pirata? Foi então que a moça, ainda com o sorriso no rosto, não respondeu mas apenas apontou para o meu óculos de sol que jazia na minha cara sem umas das lentes, que caiu no chão quando desci da viatura, fazendo parecer que eu estava usando o famoso tapa olho dos piratas.
Nem preciso dizer que sai constrangido do posto imaginando o quanto aquela jovem riu de mim e, passado o incômodo do ridículo, confesso que ainda dou boas risadas quando lembro do ocorrido.
Fazia um lindo dia ensolarado e nesta atividade esse fator é muito importante, pois com chuva o número de acidentes aumenta substancialmente.
Cheguei à nossa Unidade Operacional no Km 500 por volta das 07h30 e após cumprimentar os colegas que estavam terminando o plantão, iniciei as atividades de praxe para render a equipe e, como dizíamos, receber o serviço.
Após conferir as condições da viatura e equipamentos iniciei o meu plantão com uma ronda pelo trecho. Ressalto que o bom tempo, e a ausência de acidentes ou outras ocorrências ajudavam a melhorar o meu humor, tornando menos penosa a atividade policial.
Como de costume, segui sentido Norte para uma ronda até o final do trecho da UOP de Cajati, no km 452, já em Registro/SP, onde faria o retorno e iniciaria a ronda no sentido Sul, até o Km 519.
Logo que sai com a viatura, percebi que o nível do combustível estava um pouco abaixo de ¼ e planejei abastecer no posto credenciado que havia no km 489, em Cajati. Tudo tranquilo e conforme o desejado parei no posto para abastecer a viatura. Como de hábito pedi para encher o tanque e verificar os níveis de água e óleo. Excelente!
Terminado o abastecimento recebi do frentista o papel com o valor a ser pago e desci da viatura para me dirigir ao caixa do posto que ficava numa pequena loja de conveniência. Pois bem, algo estranho aconteceu neste momento, senti uma espécie de tontura e notei que a minha visão estava diferente. Apesar disto, continuei em direção ao caixa sem dar muita importância àquelas sensações estranhas. Fui até o balcão do caixa onde trabalhava uma jovem que respondeu ao meu “bom dia” e em seguida perguntou sorrindo: tá de pirata hoje? Não entendi a pergunta e por um momento achei aquela jovem um pouco inconveniente, uma vez que eu não a conhecia e não tinha dado liberdade para brincadeiras. Perguntei a ela: como assim estou de pirata? Foi então que a moça, ainda com o sorriso no rosto, não respondeu mas apenas apontou para o meu óculos de sol que jazia na minha cara sem umas das lentes, que caiu no chão quando desci da viatura, fazendo parecer que eu estava usando o famoso tapa olho dos piratas.
Nem preciso dizer que sai constrangido do posto imaginando o quanto aquela jovem riu de mim e, passado o incômodo do ridículo, confesso que ainda dou boas risadas quando lembro do ocorrido.
Atualizado em: Sex 9 Dez 2022