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🔴 Guerra das cartas

A moda retomada por Lula pegou, e agora temos uma profusão de cartas. Sem dúvida, a tal “carta pela democracia” é hipócrita do começo ao fim. Bolsonaro ironizou  a atitude, mas seus apoiadores lançaram a “carta pela liberdade”. Esta já está liderando no número de assinaturas.
 
Como percebemos, quem fala em “democracia” procura atingir um objetivo que passa longe do real significado da palavra. Falam de uma democracia esvaziada de sentido, da boca pra fora. O único objetivo é ludibriar. Pois, se todos prometem essa tão falada democracia, deve ser boa. Dito de maneira correta, esse termo engana. Gera até uma carta que reúne a nata da hipocrisia. 
 
Se, com postura e impostação, alguém disser que a lâmpada é democrática, pois ilumina todos, e o piso é democrático porque mantém todos com os pés no chão, esse sofista contemporâneo ganhará reportagem no Jornal Nacional e no Fantástico, é possível que ganhe uma medalha no Supremo Tribunal Federal (STF); no entanto, claro, é um embusteiro. Essa é a “carta pela democracia”, um embuste eleitoreiro.
 
Dentre as classes que almejam a volta dos privilégios, estão banqueiros, lulistas e empresários. Os empresários desejam a volta do malandro”, na fila para obterem empréstimos generosos do Banco Nacional de Desenvolvimento Social (BNDES) e tornarem-se os novos “campeões nacionais”. Todos os que estão esperneando contra o governo sentem um certo asco do povão, desejam a volta do dinheiro fácil.
 
Cada um dos que assinaram a intitulada “carta pela democracia” defendia um interesse particular ou de um setor que, claro, o beneficiará. O evento de assinatura do documento foi com evidente viés político, embora, envergonhados, os signatários tentassem disfarçar.
 
Revelando o indisfarçável distanciamento do povo, e até um certo nojinho, mais uma vez os “ungidos” vêm com essa “decisão” de cima pra baixo. Com a arrogância de sempre, eles fazem pose, cara e voz de “condutores da Nação” e praticamente dizem em quem devemos votar.
 
A “carta pela liberdade” foi quase ignorada. As eleições são chamadas de “festa da democracia”. Agora começo a entender melhor porque a utilização da palavra “festa”. Pouquíssimos são os convidados.
 

 

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Atualizado em: Seg 15 Ago 2022

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