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Carta para Sophie Scholl nº3 Nov/2024

São Paulo de Piratininga, 27 de Novembro de 2024.
Cara irmã, Sophie Scholl:
Espero que Dona Magdalena e seu pai Robert estejam bem assim como irmãos e irmãs. O N.S.J.C esteja entre vocês.
Fiz uma limpa no WhatsApp e estou aliviado. Comunicação é vital e quem esqueceu da minha existência, desejo boa sorte. Vida que segue. As pessoas parecem incomodadas quando fico preocupado. Cortei o bom dia neste pacote. Sejam felizes.
A limpeza aqui em casa rendeu bons frutos e o espaço ficou mais inteligente. Estou impressionado como as coisas perdem validade (especialmente alguns livros) e dei um jeito passando para frente.
A vida é prática, Sophie: o quê resolve a minha vida? Esta amizade presta? Não? Tchau! Este livro serve? Não? Vende-se ou doa-se! O móvel está velho? Lixo! Não há na minha vida tempo para ser perdido.
Conforme disse, cobro para aconselhar e muito caro. Não tem como pagar, então, sem conselhos! Simples e indolor. As minhas soluções em primeiro lugar e o resto que se dane. Ninguém paga as minhas contas.
O meu tempo requer a Navalha de Ockham e o simples é um sacerdócio. Não resolve, está fora. Quer ajudar? Traga soluções e não problemas. É o óbvio. Não aceito gente que coloque labareda no parquinho.
Quanto ao caso Ceci/Lindaura eu concluo que ambas deveriam papear e Noel que se entenda com ambas. O Poeta da Vila precisava de orientação e a derradeira noite foi a sua real musa.
Por fim, o MASP ganhará um anexo aqui na terra do currupaco. Quem sabe o povo desperta para a arte de vez? Tarsila, a minha musa, seja lembrada de vez e tenha seu valor reconhecido.
Beijos no teu coração, mana. Te amo! Abraços ao professor Kurt Huber.
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Atualizado em: Qui 28 Nov 2024

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