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Capte a ideia e vamos mudar!
Lendo a vida de Sophie Scholl que mudei muitas coisas em minha vida. Recomendo fortemente a leitura da biografia desta grande mulher que morreu jovem durante a 2ª Guerra Mundial. O tempo de Sophie foi complicado. A liberdade de expressão inexistia e qualquer crítica ao regime político estabelecido era motivo de prisão e pena de morte. Foi o que aconteceu com ela e seu irmão Hans.
O que mudou em minha vida? A primeira sensação ao ler a história de Sophie Scholl e seu irmão foi uma impotência. Tomei um susto pelos detahes escritos por sua irmã Inge. Nunca pensei que a liberdade de expressão fosse algo tão valioso além do direito de viver, ir e vir! A luta feita por Sophie e seu irmão além de outros membros do Movimento Rosa Branca marcaram profundamente meu jeito de ser.
Inquieto que sou, passei a idealizar a volta do Movimento Rosa Branca. Carece meu país de diálogo, menos polarização política e ideológica. No fundo, a vida de Sophie ajudou-me a estudar mais, não desistir fácil das coisas. Quando penso que tenho um problema, olho seu quadro aqui no meu quarto de estudos e sei que no meu caso é algo que posso resolver. Foi nesta linha que hoje sou Pós-Graduado em Engenharia de Software e tenho uma quantidade de livros para ler em História.
A ideia vai bem mais longe. Pretendo até abrir um pequeno espaço para difusão da História, Memória, Filosofia, Xadrez! Quem sabe Lógica e Linguagens de Programação? Este objetivo só poderá ser concretizado no futuro visto que estou desempregado. Meus pensamentos voam longe e sei das minhas limitações financeiras. Não desisto. Vejo meu país bem distante do diálogo olho no olho, o papo presente. Faz algum tempo que parentes da minha mulher não lembram de mim!
Coloco em xeque a necessidade de amizades deste porte. Sou padrinho de 5 casamentos e ninguém sequer dá um oi. Entendo que as pessoas não podem dar atenção todo o tempo mas ao menos perguntar se está bem ou quando poderei vistá-la é uma questão de bom senso. Isto tudo faz eu entender o isolamento que Sophie Scholl teve em seu tempo, este bem mais sombrio por sinal. O isolamento é um dano que abrevia a vida social e leva à destruição do Estado.
Mentalizo um otimismo que não sei se virá. Sophie Scholl parece ter deixado uma lição para mim: estude e procure outro lugar para viver. Esta última opção está descartada. Não largo minha São Paulo e nem meu estado por nada. Não consigo sequer adaptar numa cidade com população menor ou limitada. Se não tenho acolhimento da sociedade que vivo ao menos descobri livros que minimizam esta carência. Ainda assim não estou satisfeito.
Aos poucos fui descobrindo que pessoas são mais importantes que governos, Estados, politicagens e dinheiro. Vejo pessoas ricas que não sabem viver a vida, exageram de alguma forma, vivem numa superficialidade que nada agrega. Os pobres parecem copiar este modelo de vida na proporção que cabe ao bolso. Nada contra viver do jeito que se quer. Se a pessoa é feliz e não prejudica terceiros, não comete crime, boa sorte!
Tenho percebido uma sociedade calada e vejo isto com muita preocupação. Não sei se sou descartado por estar aos 47 anos de idade ou não sou interessante para ninguém. As pessoas são tão corridas que o valor humano parece estar em 2º plano. Não culpo o celular inteligente por isto e sim seu uso desenfreado ao qual tudo nele é resolvido até como forma de lazer! Nem sei onde iremos parar mas certamente não verei o fim disto tão cedo.
No fundo penso que Sophie Scholl era feliz quando tinha liberdade. Ela tocava seu piano, fazia seus dois cursos na Universidade de Munique (Biologia e Filosofia) e cantava com sua amiga. Temos liberdade ou uma sensação de liberdade? É o que pergunto diariamente diante de tantas informações que procuram tendenciar. Estar informado e fazer crítica é importante e o que vejo é uma clara tentativa de idiotização coletiva.
O silêncio nacional e coletivo é meu objeto de preocupação. A omissão parece estar incutida na mentalidade do século XXI. Quem arrisca expor o que pensa é censurado e no linguajar atual, cancelado. Não espero novidades dentro deste cenário. A cooptação de muitos por alguns indica um estudo mais aprofundado que eu não posso explicar por incapacidade tecnica. Noto muita ignorância aflorando e a espera por alguém para resolver aquilo que não é feito.
Esta terceirização da tomada de decisão é uma forma de agir como Pôncio Pilatos. Percebo uma sociedade covarde, acéfala, desculpe o termo, preocupada com o seu individual e não com a sociedade, o humano. O desinteresse pela Política e seus assuntos é o resultado final deste complexo sistema ao qual os mais jovens querem distância. Posso estar míope em minhas observações? Quem sabe? Sophie Scholl deixou-me a chave para isto.
Reagir contra os malefícios do poder é a melhor forma mesmo que este trabalho seja formiguinha. Sinceramente: não acredito neste momento numa mobilização nacional para que troque o que está aí rapidamente da noite para o dia. As pessoas aceitaram o sofrimento como meio tornando difícil a empreitada. Quem sabe a ficha não caia para uma população que sofre e espera uma solução? Será que teremos chance de mudar antes de coisas piores?
Fica posta a questão. Um pouco de leitura como a biografia de Sophie Scholl talvez amplie o rol de possibilidades e faça corações reagirem. A destruição da História e da Memória, as eternas revisões livrescas exigidas pelo interesse de alguns, manipulando o que é sabido, precisa ser impedida! Se a informação está errada que seja corrigida amparada por bases científicas sólidas e não por ideologia barata. Não teremos uma 2ª chance caso tenhamos postes no lugar de pessoas.
É preciso lembrar dos males provocados pela ditadura Vargas. O país colapsou e vendo o atraso ao qual estava, Juscelino ainda tentou fazer 50 anos em 5! Os tempos atuais são outros. Todo erro é jogado à mídia e aos olhos de quem interessa. A grande massa pobre e distante pouco mudará a situação apresentada. Quem dá as cartas é o dono do dinheiro. Seus interesses estão acima do valor da vida e isto é muito ruim.
Realmente temo pelo pior. O otimismo ainda está presente em mim. Não com tanta fé mas está. Será que o Movimento Rosa Branca poderá servir para algum propósito neste emaranhado confuso de problemas ao qual estamos? Creio que sim. É preciso, portanto, dar a devida abertura e dialogar com Sophie Scholl e seus amigos e amigas. O que ela e eles(as) podem oferecer? Ao menos a passividade não deitará em berço esplêndido. É isto.
O que mudou em minha vida? A primeira sensação ao ler a história de Sophie Scholl e seu irmão foi uma impotência. Tomei um susto pelos detahes escritos por sua irmã Inge. Nunca pensei que a liberdade de expressão fosse algo tão valioso além do direito de viver, ir e vir! A luta feita por Sophie e seu irmão além de outros membros do Movimento Rosa Branca marcaram profundamente meu jeito de ser.
Inquieto que sou, passei a idealizar a volta do Movimento Rosa Branca. Carece meu país de diálogo, menos polarização política e ideológica. No fundo, a vida de Sophie ajudou-me a estudar mais, não desistir fácil das coisas. Quando penso que tenho um problema, olho seu quadro aqui no meu quarto de estudos e sei que no meu caso é algo que posso resolver. Foi nesta linha que hoje sou Pós-Graduado em Engenharia de Software e tenho uma quantidade de livros para ler em História.
A ideia vai bem mais longe. Pretendo até abrir um pequeno espaço para difusão da História, Memória, Filosofia, Xadrez! Quem sabe Lógica e Linguagens de Programação? Este objetivo só poderá ser concretizado no futuro visto que estou desempregado. Meus pensamentos voam longe e sei das minhas limitações financeiras. Não desisto. Vejo meu país bem distante do diálogo olho no olho, o papo presente. Faz algum tempo que parentes da minha mulher não lembram de mim!
Coloco em xeque a necessidade de amizades deste porte. Sou padrinho de 5 casamentos e ninguém sequer dá um oi. Entendo que as pessoas não podem dar atenção todo o tempo mas ao menos perguntar se está bem ou quando poderei vistá-la é uma questão de bom senso. Isto tudo faz eu entender o isolamento que Sophie Scholl teve em seu tempo, este bem mais sombrio por sinal. O isolamento é um dano que abrevia a vida social e leva à destruição do Estado.
Mentalizo um otimismo que não sei se virá. Sophie Scholl parece ter deixado uma lição para mim: estude e procure outro lugar para viver. Esta última opção está descartada. Não largo minha São Paulo e nem meu estado por nada. Não consigo sequer adaptar numa cidade com população menor ou limitada. Se não tenho acolhimento da sociedade que vivo ao menos descobri livros que minimizam esta carência. Ainda assim não estou satisfeito.
Aos poucos fui descobrindo que pessoas são mais importantes que governos, Estados, politicagens e dinheiro. Vejo pessoas ricas que não sabem viver a vida, exageram de alguma forma, vivem numa superficialidade que nada agrega. Os pobres parecem copiar este modelo de vida na proporção que cabe ao bolso. Nada contra viver do jeito que se quer. Se a pessoa é feliz e não prejudica terceiros, não comete crime, boa sorte!
Tenho percebido uma sociedade calada e vejo isto com muita preocupação. Não sei se sou descartado por estar aos 47 anos de idade ou não sou interessante para ninguém. As pessoas são tão corridas que o valor humano parece estar em 2º plano. Não culpo o celular inteligente por isto e sim seu uso desenfreado ao qual tudo nele é resolvido até como forma de lazer! Nem sei onde iremos parar mas certamente não verei o fim disto tão cedo.
No fundo penso que Sophie Scholl era feliz quando tinha liberdade. Ela tocava seu piano, fazia seus dois cursos na Universidade de Munique (Biologia e Filosofia) e cantava com sua amiga. Temos liberdade ou uma sensação de liberdade? É o que pergunto diariamente diante de tantas informações que procuram tendenciar. Estar informado e fazer crítica é importante e o que vejo é uma clara tentativa de idiotização coletiva.
O silêncio nacional e coletivo é meu objeto de preocupação. A omissão parece estar incutida na mentalidade do século XXI. Quem arrisca expor o que pensa é censurado e no linguajar atual, cancelado. Não espero novidades dentro deste cenário. A cooptação de muitos por alguns indica um estudo mais aprofundado que eu não posso explicar por incapacidade tecnica. Noto muita ignorância aflorando e a espera por alguém para resolver aquilo que não é feito.
Esta terceirização da tomada de decisão é uma forma de agir como Pôncio Pilatos. Percebo uma sociedade covarde, acéfala, desculpe o termo, preocupada com o seu individual e não com a sociedade, o humano. O desinteresse pela Política e seus assuntos é o resultado final deste complexo sistema ao qual os mais jovens querem distância. Posso estar míope em minhas observações? Quem sabe? Sophie Scholl deixou-me a chave para isto.
Reagir contra os malefícios do poder é a melhor forma mesmo que este trabalho seja formiguinha. Sinceramente: não acredito neste momento numa mobilização nacional para que troque o que está aí rapidamente da noite para o dia. As pessoas aceitaram o sofrimento como meio tornando difícil a empreitada. Quem sabe a ficha não caia para uma população que sofre e espera uma solução? Será que teremos chance de mudar antes de coisas piores?
Fica posta a questão. Um pouco de leitura como a biografia de Sophie Scholl talvez amplie o rol de possibilidades e faça corações reagirem. A destruição da História e da Memória, as eternas revisões livrescas exigidas pelo interesse de alguns, manipulando o que é sabido, precisa ser impedida! Se a informação está errada que seja corrigida amparada por bases científicas sólidas e não por ideologia barata. Não teremos uma 2ª chance caso tenhamos postes no lugar de pessoas.
É preciso lembrar dos males provocados pela ditadura Vargas. O país colapsou e vendo o atraso ao qual estava, Juscelino ainda tentou fazer 50 anos em 5! Os tempos atuais são outros. Todo erro é jogado à mídia e aos olhos de quem interessa. A grande massa pobre e distante pouco mudará a situação apresentada. Quem dá as cartas é o dono do dinheiro. Seus interesses estão acima do valor da vida e isto é muito ruim.
Realmente temo pelo pior. O otimismo ainda está presente em mim. Não com tanta fé mas está. Será que o Movimento Rosa Branca poderá servir para algum propósito neste emaranhado confuso de problemas ao qual estamos? Creio que sim. É preciso, portanto, dar a devida abertura e dialogar com Sophie Scholl e seus amigos e amigas. O que ela e eles(as) podem oferecer? Ao menos a passividade não deitará em berço esplêndido. É isto.
Atualizado em: Sex 1 Jul 2022