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A Missão que Recebemos!
É missão de todos nós, Deus me chama e eu quero ouvir a tua voz! (Zé Vicente)
Não é tão comum encontrar missionários à serviço de paróquias e comunidades que reflitam a situação atual da Igreja e a importância das missões de - dentro para fora - à exemplos do que foi feito pelos primeiros discípulos de Jesus.
Um ponto que pode ajudar aqueles que estão em missão é uma boa reflexão a partir dos Evangelhos da Transfiguração, do Cenáculo* e da Crucificação mostrando claramente a importância das missões nas comunidades considerando o cristão como discípulo transformador da realidade.
Uma boa reflexão pode levar a iniciativas que ‘nos’ faça descer da montanha, sair dos salões fechados e romper o véu que separa as pessoas impulsionando a Evangelização de nossas comunidades na direção das ovelhas perdidas que não são achadas devido a sua pobreza, a sua doença ou a sua velhice.
Por outro lado, as missões podem ser vistas como um avivamento para que aqueles que realizam as missões e para aqueles que recebem as missões, para saírem da zona de conforto de seus lares e descobrirem o Cristo Vivo que está no meio das comunidades e da sociedade, e que como cristãos batizados e crismados prontos para a missão, não possam ficar de fora dessa presença divina, misericordiosa e libertadora do Cristo que viveu no meio do povo a muito tempo atrás.
O tempo e o espaço são pontos importantes na Evangelização.
O tempo, pois, em dois mil anos a missão não ficou escondida em um monte, em um salão ou em um templo; e
O espaço, pois a missão deve ir ao encontro das ovelhas perdidas nos locais que não se sabe onde as ovelhas vão estar.
Não é difícil... basta ser Cristão... pois mais que um Título... é uma Missão...
Fora isso sobra apenas o glamour missionário, que de anúncio do Evangelho tem muito pouco.
Atualizado em: Qui 23 Dez 2021