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Sétimo Ano de Ordenação
Todos os dias as nossas paróquias se reúnem para celebrar um sétimo ano de ordenação. Pois:
Já são sete anos vivendo o sacramento da Ordem próximo daqueles que Cristo escolheu.
São sete anos vivendo o chamado que Jesus Cristo fez aos seus apóstolos para continuar fielmente a sua missão cuidando daqueles que mais necessitam.
A própria vida de Jesus Cristo nos dá um modelo de sacerdócio.
No início da história do povo de Israel, Melquisedeque era um rei e sacerdote misterioso.
O sacerdócio de Cristo é santo, inocente, imaculado que com uma única oferenda levou à perfeição. E Cristo escolheu Pedro para continuar essa caminhada com o dever, função e obrigação sacerdotal, profética e pastoral.
E cá estamos durante sete anos vivendo e celebrando o ordinare de quem cuida das pessoas. "Está entre vós alguém enfermo? Chamem os sacerdotes da Igreja! ” (Ti 5, 14-15)
Um dia uma criança vai parar e olhar nos teus olhos a sorrir, e perguntar o que é preciso para ser feliz... - Viver como Jesus viveu!
As duas faculdades fazem de um ordenado, um filósofo e um teólogo. São tantas aulas, tantas informações para estudar e aplicar. E dois trabalhos de conclusão para se formar. Tudo por nós.
A Mãe Rainha e Vencedora Três Vezes Admirável de Schoenstatt de fama e maravilha guiam um ordenado em suas obras da redenção. Nada sem nós! Nossa paróquia!
Os quatro Evangelhos que contém as palavras que são partilhadas por um ordenado de maneira profética em homilias impulsionam o ardor missionário e pastoral das paróquias para continuar fielmente a missão de cuidar daqueles que mais necessitam.
Os cincos pães que Cristo partilhou com os peixes mostra que não precisamos mandar embora as pessoas que batem na porta de nossas paróquias para pedirem comida, pois a missão sacerdotal confiada aos discípulos nos mostra que a Igreja deve dar-lhes algo para comer.
Em seis dias, Deus criou o mundo e nos anos de sacerdócio é compartilhado conosco a importância de cuidarmos da criação de Deus. Cuidar da natureza - a mãe-terra e a mãe-d’água, a cuidar de nossos dias e de nossas noites para que o descanso seja merecido.
Aos setenta anos, o ordenado se senta e, sente a certeza da obrigação sacerdotal, profética e pastoral cumprida. Percebe que guardou a fé dos discípulos, do pescador, combatendo o bom combate e cumprindo a missão de pregador do Evangelho, no qual consagrou o seu ministério.
Em sete anos de sacerdócio, apesar de muitas vezes buscar-se a oitava maravilha do mundo, nunca devemos esquecer que a cruz de Cristo tem apenas quatro pontas.
Este texto poderia ser mais um texto da internet escrito como qualquer um. (Quem sabe é?). Ficaria muito, mas muito mais bonito!
Mas não há preocupação com as palavras, pois nos dias que vivemos são os números que representam uma vida toda.
Se existe felicidade em um Sétimo Maravilhoso Ano de Sacerdócio... Que assim seja!