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O Covid e a Educação

O COVID-19 popularmente conhecido como Coronavírus, surgiu na China ainda no fim de 2019, e ganhou status de pandemia em 2020, mudou drasticamente a rotina da população mundial. Comércios, empresas, escolas e universidades tiveram que fechar as portas como forma de conter o avanço do contágio, passando a operar de forma remota. Com isso, o comportamento nas relações também foi alterado. O uso das tecnologias digitais se tornou primordial, para que mesmo de forma online, as diversas atividades impactadas nas instituições pudessem continuar operando, principalmente no campo da educação. A partir desse novo contexto, as organizações ao redor do globo tiveram que se adequar para que não paralisassem diante de todo estanque ocasionado pelo isolamento social. Sendo assim, se reinventar com as ferramentas e os instrumentos tecnológicos foi uma alternativa inovadora para manter relações das instituições, inclusive nos meios educacionais, considerando que os alunos e professores precisam dar continuidade a seus processos de aprendizagem e ensino. Haja visto que os vínculos e as relações, nesses momentos, também se tornaram essencial para além do cumprimento de obrigações, a favor da saúde mental de todos os envolvidos. A partir disso, o Ministério de Educação - MEC publicou a portaria de nº 343 onde autoriza a utilização de meios e tecnologias digitais para a substituição temporária das aulas presenciais em instituições de ensino superior (IES). Sendo assim, as aulas passaram a ser feitas em formato Educação à distância - EaD/Remoto. Para um melhor entendimento, podemos dizer que na modalidade EaD as aulas são gravadas e permanecem no sistema, além disso, os conteúdos são padronizados, o calendário acadêmico é único e os testes e avaliações seguem padrões, assim como existe um tutor para tirar as dúvidas dos alunos. Já no ensino remoto as aulas ocorrem com os professores de forma on-line e em tempo real com interações após a aula, os conteúdos são exclusivos, e criados pelo próprio professor assim como as avaliações. Apesar disso, tem-se que admitir que o impacto para alunos e professores que estavam em uma rotina de aulas exclusivamente presenciais e drasticamente necessita mudar para um formato 100% online, é gigantesco. As técnicas e métodos de aulas online servem para reduzir esse impacto, mas não conseguem mitigá-lo. Sendo assim, em muitas Universidades foram elaborados planos de reposição de aulas e atividades, onde serão realizadas presencialmente, assim que as medidas de isolamento social permitam, e terão carga horária aumentada, por exemplo. Nesse cenário, sábados e feriados também passarão a ser dias letivos. No entanto, é impossível negar que o ambiente virtual de aprendizagem ocupou seu lugar durante a pandemia. Alguns desses ambientes possuem opções de tarefas que vão desde fóruns, postagem de vídeo aulas, textos e links para materiais externos até estudos dirigidos. Foi necessário se reinventar para que as várias formas de ensino não parassem, e milhões de alunos pelo mundo não fossem totalmente prejudicados. Para isso, foram utilizados, por exemplo, o ensino híbrido e a sala de aula invertida, além disso, foram adaptadas várias técnicas, como aula expositiva, que passou a ser realizada de forma virtual via webconferências por plataformas digitais, como aplicativos, além de atividades inspiradas em metodologias ativas, que prendem o interesse do aluno, incentivando-o a ser mais participativo e engajado como jogos eletrônicos, simulados e webgincanas. Percebe-se que a pandemia e o isolamento social provocado por ela, que a população a nível mundial vivenciou, transformou as formas de ensino e aprendizagem através de recursos tecnológicos, assim como trouxe impactos ao meio ambiente, seja em grande nível como a redução de gases em megacidades, seja em menores ambientes como no nosso caso, na Universidade. Também pôde-se perceber que mesmo com o advento da internet e uma maior capacidade de acesso a computadores, por exemplo, grande parte da população do mundo, ainda não tem esses recursos à mão de forma que se cria uma barreira ao ensino à distância. A partir disso, projetos vêm sendo implantados para a inclusão digital de alunos em vulnerabilidade socioeconômica, tornando o ensino mais democrático. Alguns projetos, já implantados são a distribuição de chips com internet para aqueles alunos que não tenham o acesso amplamente disponível, além de vouchers no valor de R$ 1.500,00 para compra de computadores ou tablets, com intuito de que os alunos não sejam prejudicados, e possam acompanhar as aulas EaD. Pois como foi visto nos resultados, as TIC’s são de suma importância no desenvolvimento do senso crítico dos alunos, e em sua capacitação prática. Com relação a ações sustentáveis, algumas Universidades já possuem um comitê, unicamente para debater e implantar ações que corroborem com o meio ambiente, de forma, que a comunidade acadêmica seja mais um membro atuante para promover a sustentabilidade nas ações cotidianas. Para os próximos estudos sugere-se debate sobre os resultados da economia efetiva de recursos ambientais como energia e água na Universidade fruto do menor fluxo de pessoas, decorrente do isolamento social e consequente suspensão de aulas presenciais, provocada pela pandemia de COVID-19

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Atualizado em: Seg 19 Abr 2021

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