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CONTRA O RACISMO NO BRASIL E NO MUNDO: "Memórias Póstumas de uma Negra Erudita"

Como vem... como vai... histórias de pescador
Antologias e poesias grega, contos e casos,
Isso tudo não é papo furado, de papudo gaiato.
Pelo contrário – eu conto é conto de Saci! – o Pererê...
Irra! Cousa gostosa, é o ouvir histórias ao sabor de dendê
Remando em minha canoa, na água funda da vida...
Aqui em meu lugar: Olhos D’água a acolher a sofrida.

Meu memorável Quilombo dos Palmares, onde tu estares?
Onde jaz memória esquecida d’um povo negro escravo?
Dentre outra mil és tu Brasil, pátria d’um povo mestiço amado!
És sim! Povo mesclado por índio, negro, português e polonês
Seio de todas culturas, Brasil terra do pau-brasil e do manganês.
Terra de gente simples e implexa, cultura erudita e cultura de camponês
Irra! Como é belo o meu lar rodeado de estórias e lendas...
Além das fronteiras circunscritas da fazenda e florestas densas.

Às horas se vão e não voltam nunca mais, para que a vida se passe (...)

Para que o todo seja expresso pelas partes e vice-versa...
Antes que o sol crepuscular de uma linda manhã a mim venha despertar...
Revigorando-me o espírito de guerreiro, em meio as labutas diárias...
Tornando-me forte ante gritos de preconceito nas inconfidências sanguinárias...
Entre lutas e labutas – éramos nós escravos – agora escrevemos...
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Atualizado em: Dom 22 Nov 2020

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