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Por que alguns alunos aprendem e outros não?
Você com certeza já parou para se perguntar isso…
E bem difícil dar uma resposta concreta sobre esse questionamento, mas nada impede a nossa tentativa de investigar o problema e buscar respostas que contribuem para que o aluno não aprenda.
Muitas vezes, essas justificativas encontram-se ancoradas no outro, e pouco em nós mesmos. Isso não acontece por mal ou por falta de experiência, mas por dificuldade em nos colocarmos como “parte do problema”.
Pensamos: será que é dislexia ou deficit de atenção? Ao invés de: será que é o método que aplico ou minha intervenção prática?
Com essa pequena polêmica, não se quer encontrar culpados, mas sim, lançar a reflexão sobre o quanto fazemos parte, em algumas situações, da produção de obstáculos na aprendizagem dos alunos pela forma na qual falamos.
Como falar para o aluno aprender? também é título de um livro muito interessante, rico em estratégias e que eu recomendo para você professor, mergulhar neste mundo da comunicação. As autoras Adele Faber, Elaine Mazlish com Lisa Nyberg e Rosalyn Templeton trazem contribuições acerca de uma comunicação eficiente, de uma fala construtiva, clara, direta e mais do que tudo, respeitosa nas relações de ensino-aprendizagem.
Não se pretende, que após esta leitura, o professor se torne “bonzinho”, mas que ele possa exercer a sua autoridade com assertividade, além de reforçar o direito de se proteger de agressões num clima de harmonia, respeito e confiança para o aprendizado acontecer.
Para refletir…
– Acolher ao invés de julgar;
– Valorizar o positivo e não o negativo;
– Preferir o equilíbrio do que o desequilíbrio nas relações de aprendizagem;
– Não subestimar o poder das nossas palavras;
– Aproximar e não afastar;
– Unir e não separar;
– Construir e não destruir…
Estes são apenas alguns princípios que podem ser colocados em prática. Vamos todos repensar o nosso papel nestas relações de ensinar-aprender.
Atualizado em: Qua 23 Set 2020