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A Vida anda presa
A morte anda solta
O amor anda raro
O abraço anda caro
O beijo, coitado,
não sobreviveu!
De vírus, morreu
o aperto de mão,
que casou e mudou,
nem lembrança deixou!
A saudade bateu e ficou!
Rostos na tela?
Mensagens de voz?
Não matam saudades,
não enchem vazios
de abraços e beijos
que o vírus levou.
Quem anda na rua,
arrisca sua sorte,
não sabe em que becos
esconde-se a morte!
Se saio e trabalho,
Eu sei que pereço
Mas, se não batalho
não como, não vivo!
Parado ou ativo?
Não sei se vou,
Não sei se fico
Não sei se arrisco,
Nem sei mais quem sou,
Não sei onde estou!
Em que mês, em que dia
meu mundo acabou?
Não sei se espero
Ou me desespero!
Não sei se vou fundo
se abraço o mundo
e me acabo de vez
ou fico assim mesmo
À esmo, sem rumo,
sem meta, sem prumo!
No tempo travado,
o relógio me mostra,
do ser confinado,
a hora marcada!
Qual alma penada
na névoa da noite
Procuro meus restos
entre escombros
da vida passada
E me assombro,
Entre "o Ser e o Nada"
A morte anda solta
O amor anda raro
O abraço anda caro
O beijo, coitado,
não sobreviveu!
De vírus, morreu
o aperto de mão,
que casou e mudou,
nem lembrança deixou!
A saudade bateu e ficou!
Rostos na tela?
Mensagens de voz?
Não matam saudades,
não enchem vazios
de abraços e beijos
que o vírus levou.
Quem anda na rua,
arrisca sua sorte,
não sabe em que becos
esconde-se a morte!
Se saio e trabalho,
Eu sei que pereço
Mas, se não batalho
não como, não vivo!
Parado ou ativo?
Não sei se vou,
Não sei se fico
Não sei se arrisco,
Nem sei mais quem sou,
Não sei onde estou!
Em que mês, em que dia
meu mundo acabou?
Não sei se espero
Ou me desespero!
Não sei se vou fundo
se abraço o mundo
e me acabo de vez
ou fico assim mesmo
À esmo, sem rumo,
sem meta, sem prumo!
No tempo travado,
o relógio me mostra,
do ser confinado,
a hora marcada!
Qual alma penada
na névoa da noite
Procuro meus restos
entre escombros
da vida passada
E me assombro,
Entre "o Ser e o Nada"
Atualizado em: Ter 9 Jun 2020