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CATEDRAL
No meu caminho e o que me foi destinado
Não navego em espinhos
Mergulho no silêncio mais profundo
Reverencio a sabedoria
Obedeço aos meus instintos e minhas canções
Reverencio a todos os deuses e anjos
O dom da poesia
Ouço e sigo as mensagens do vento e do tempo
E cumpro o que me foi destinado
Me ajoelho e imploro no mar
No teu solo de sal
Esse amor catedral
Renasci pra realizar os meus e os teus desejos
Desvendar os meus e os teus segredos
Aceitei reparar os meus e os teus pecados
Mergulhar no teu mar doce salgado
Louvo a anjos e arcanjos
Deuses dos raios
Senhores das luzes
Por habitar em meu coração essa missão
Porque o que sou hoje são cravados em meus pés
Toda crença e minha fé
Escolhi adoçar toda minha pele alva branca
Com a tua doce cor de mel
Lambuzar e entregar a ti toda minha luz
Meu luar, canção, vento, chuva, sol
E todo meu céu
Fazer da nossa vida
Um mar de fantasia
Galope do tempo
Tornar tuas noites mais comoventes
Despedaçar os teus medos em espumas ao vento
O tempo em aldeias do sem fim
Em forma de curumim
Trouxe você pra mim
Nesse encontro me viraste do avesso
Arrebatou meu coração
Me tornei inverso
Tu o meu verso
Abri meu quintal
Em teus quintais
Meus degraus em teu altar
Luzes do teu corpo, catedrais
Vingar nessa vida
A tua e a minha promessa
Dilacerar teu desejo no meu leito
Incendiando em todo meu peito
Guardando no teu mais profundo poço
Em tua gruta
Tudo o que tu te entregar da tua alma
Dentro do meu corpo
E da minha força bruta (força eficaz)
‘É no teu abraço em estrelas
Que trazes os meus dias em teus braços
É no teu beijo em nuvens
Que farei das tuas noites as tuas luzes’
Atualizado em: Sex 14 Jun 2019