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NOITE

Teus olhos são trevas, trevas... 
Como a noite sem luar... 
São lívidos, solitários, 
Como as ondas no mar! 
Nesta balsa de lágrimas, 
A cruz das angústias moldou-me 
N´alma pálida e sem amor... 
Teu sorriso foi orvalho, 
Afogou em meu jardim; 
Entorpeceu-se no fim, 
E para longe nos levou... 
Teu amor é um sopro exausto, 
Singelo como a fé nos condenados. 

Teus olhos são ventania... 
Venta... e leva... por favor, leva-me! 
Ah, Sonhando em vão - sonhei contigo 
E provei as lágrimas do coração. 
Por ti, em ti, me perdi... 
Eu sei, tu sabes. 
Algo puro uma vez, aqui, 
Agora morre... 
E quem ouvirá o chorar do coração?
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Atualizado em: Dom 3 Fev 2019

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