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Você entende? Não?! Nem eu!
Em uma forma resumida – e até superficial – podemos dizer que a Comunicação é o ato de trocar informação com outrem.
Seria algo muito simples e fácil de fazer: você teria o emissor, que é aquele que deseja informar, que tem algo a dizer; o receptor, aquele que recebe a informação; a mensagem, que é a informação em sua forma pura de idéia; e o meio de comunicação ou canal, que é o suporte no qual essa informação será transmitida.
Exemplificando:
Jorginho envia o seguinte SMS: “Ana, encontre-me na porta do cinema às 16h.”
Emissor: Jorginho
Receptor: Ana
Mensagem/Informação: Encontro na porta do cinema às 16h
Meio de comunicação (canal): Texto / Telefone
Mas nem sempre é tão fácil assim se comunicar com alguém.
Suponha-se que por interferência a mensagem chegue da seguinte forma para Ana: “Encontre-me na porta às 1h”. Nesse caso a informação torna-se alterada e possui outro significado.
Na comunicação esse tipo de interferência recebe o nome de Entropia, que se define como o detrimento nos aspectos da informação.
A Entropia pode acontecer tanto no emissor, na mensagem, no receptor e no canal... ou seja, a entropia pode acontecer em todos os níveis da comunicação (receptor, emissor, mensagem, meio de comunicação).
Em alguns casos essa entropia é proposital, causada pelo emissor, para que sua informação ganhe um aspecto dúbio e esse recurso é utilizado em muitas retóricas discursivas como o pressuposto, subentendido e o viés, entre outros.
Todavia, em alguns outros casos essa Entropia acontece por falta de conhecimento do emissor ou do receptor e por seus repertórios distintos, que podem causar conflitos na informação (a mensagem é passada de um jeito e recebida de outro – distinto –, visto que a recepção depende da interpretação exclusiva do receptor).
O que acontece nesses casos? O receptor receberá uma informação (sempre recebe, mesmo que errada ou entrópica), porém essa informação não é a informação que o emissor quer passar, às vezes é contrária e às vezes – como é mais comum – simplesmente o receptor nada entende.
A maior gama de informações que são tão entrópicas a ponto de gerarem desinformação (não-informação, não-entendimento) está contida na linguagem cibernética popular.
Quer um exemplo?
O seguinte texto é escrito em uma linguagem cibernética popular que recebeu o nome de “miguxês”:
juLIANAH erah 1 gAROTaH Feliz kI GosTAvAH Di BRINCAh kUm seu kaxXxORrU...... todaxXx axXx FeriaxXx eLah VIsiTavah a SuaH aVOH IsabeLAh...1 SeNhorAh KI fAziaH BONEcaxXx di PoRCeLAnaH......
Os usuários do “miguxês” são capazes de ler e escrever esses textos em segundos, interpretando-os de maneira correta. Aqueles que nunca leram essa forma textual antes podem ler com grandiosa entropia e compreender aspectos totalmente diferentes.
Não só isso, o tempo que esse receptor leva para receber, compreender e interpretar a informação é um “tempo entrópico” que pode comprometer todo o entendimento do texto. Portanto, podemos concluir que o texto deixou de informar e não alcançou o objetivo primordial – o de transmitir quem era Juliana para esse receptor. A informação é entrópica em abundância.
Vale dizer que para os usuários do “miguxês” este texto é claro e conciso, cumpre com sua primordial função.
A Entropia ocorre por falta de conhecimento (não intencional), por omissão (no caso de proposital) e deve ser utilizada com cautela, para que o texto não acabe tomando outras proporções que não as desejadas pelo emissor.
Definitivamente a Entropia quando bem utilizada gera resultados surpreendentes, como é o caso de diversas retóricas. Mas sobre isso, conversaremos mais tarde...!
Seria algo muito simples e fácil de fazer: você teria o emissor, que é aquele que deseja informar, que tem algo a dizer; o receptor, aquele que recebe a informação; a mensagem, que é a informação em sua forma pura de idéia; e o meio de comunicação ou canal, que é o suporte no qual essa informação será transmitida.
Exemplificando:
Jorginho envia o seguinte SMS: “Ana, encontre-me na porta do cinema às 16h.”
Emissor: Jorginho
Receptor: Ana
Mensagem/Informação: Encontro na porta do cinema às 16h
Meio de comunicação (canal): Texto / Telefone
Mas nem sempre é tão fácil assim se comunicar com alguém.
Suponha-se que por interferência a mensagem chegue da seguinte forma para Ana: “Encontre-me na porta às 1h”. Nesse caso a informação torna-se alterada e possui outro significado.
Na comunicação esse tipo de interferência recebe o nome de Entropia, que se define como o detrimento nos aspectos da informação.
A Entropia pode acontecer tanto no emissor, na mensagem, no receptor e no canal... ou seja, a entropia pode acontecer em todos os níveis da comunicação (receptor, emissor, mensagem, meio de comunicação).
Em alguns casos essa entropia é proposital, causada pelo emissor, para que sua informação ganhe um aspecto dúbio e esse recurso é utilizado em muitas retóricas discursivas como o pressuposto, subentendido e o viés, entre outros.
Todavia, em alguns outros casos essa Entropia acontece por falta de conhecimento do emissor ou do receptor e por seus repertórios distintos, que podem causar conflitos na informação (a mensagem é passada de um jeito e recebida de outro – distinto –, visto que a recepção depende da interpretação exclusiva do receptor).
O que acontece nesses casos? O receptor receberá uma informação (sempre recebe, mesmo que errada ou entrópica), porém essa informação não é a informação que o emissor quer passar, às vezes é contrária e às vezes – como é mais comum – simplesmente o receptor nada entende.
A maior gama de informações que são tão entrópicas a ponto de gerarem desinformação (não-informação, não-entendimento) está contida na linguagem cibernética popular.
Quer um exemplo?
O seguinte texto é escrito em uma linguagem cibernética popular que recebeu o nome de “miguxês”:
juLIANAH erah 1 gAROTaH Feliz kI GosTAvAH Di BRINCAh kUm seu kaxXxORrU...... todaxXx axXx FeriaxXx eLah VIsiTavah a SuaH aVOH IsabeLAh...1 SeNhorAh KI fAziaH BONEcaxXx di PoRCeLAnaH......
Os usuários do “miguxês” são capazes de ler e escrever esses textos em segundos, interpretando-os de maneira correta. Aqueles que nunca leram essa forma textual antes podem ler com grandiosa entropia e compreender aspectos totalmente diferentes.
Não só isso, o tempo que esse receptor leva para receber, compreender e interpretar a informação é um “tempo entrópico” que pode comprometer todo o entendimento do texto. Portanto, podemos concluir que o texto deixou de informar e não alcançou o objetivo primordial – o de transmitir quem era Juliana para esse receptor. A informação é entrópica em abundância.
Vale dizer que para os usuários do “miguxês” este texto é claro e conciso, cumpre com sua primordial função.
A Entropia ocorre por falta de conhecimento (não intencional), por omissão (no caso de proposital) e deve ser utilizada com cautela, para que o texto não acabe tomando outras proporções que não as desejadas pelo emissor.
Definitivamente a Entropia quando bem utilizada gera resultados surpreendentes, como é o caso de diversas retóricas. Mas sobre isso, conversaremos mais tarde...!
Atualizado em: Qua 10 Set 2008