person_outline



search

Tempo de mudanças

Um grupo se torna num clã, um clã se torna numa tribo, uma tribo se torna numa nação, vem o desenvolvimento, o progresso e a expansão, e uma nação se torna num império, depois, os gastos, as extravagâncias, a decadência e a queda.

Desde que o mundo é mundo, esse ciclo vicioso retoma seu giro pragmático, e tudo se renova, ou piora. E, com os novos conhecimentos e as novas disciplinas, estamos testemunhando o nascimento do direito da natureza, do direito dos animais e do direito ao suicídio assistido, considerados paralelos ao contrato social, aos direitos humanos e ao direito à vida.

Estamos vivenciando uma descolonização! Está ocorrendo uma substituição incondicional, absoluta e sem costuras de uma espécie para outra, evidente nas orientações interpessoais, econômicas e políticas! Gente vampirizando uns aos outros. E já começou com as novas reivindicações dos recém-chegados e no tecido social que está sendo alterado de dentro para fora.

De um lado, o Estado chupa-sangue tornando-se cada vez mais executivo e policial, um mundo de controle do capitalismo, do consumismo e da mídia, povoado por uma existência meia-vida em meio à opressão e aos contrastes. Do outro, a expansão dos santos, gente de uma  existência de meio vivos numa meia-vida!

E tal metamorfose, tomando forma sob o envólucro de um despertar num simulacro mediano de normalidade, uma transformação consagrada pela mídia, cúmplice da cumplicidade!

Na verdade, está ocorrendo um despovoamento do equilíbrio! E lá vão eles para seus cultos de delírio coletivo com a mão do morto na garganta e a convicção de que os últimos serão os primeiros! Ah, gente sem tesão, existência insossa! Bocas sem cérebro, professando sem meditar!

Onde se meteu a filosofia? Como encolheu a sabedoria! E as poucas vozes de razão confinadas no canto dos descartados, no torrão dos excêntricos, consciências individuais atemorizadas com o desenfreio dessa mudança! Aonde vamos parar?

Essa desolação da razão, vem se estabelecendo e alterando a ordem do mundo para uma agenda do totalitarismo, de um lado, e a desordem do outro.

Não devemos seguir um preceito novo sem noção de sua origem e de seu objetivo.
Pin It
Atualizado em: Sáb 22 Out 2016

Deixe seu comentário
É preciso estar "logado".

Curtir no Facebook

Autores.com.br
Curitiba - PR

webmaster@number1.com.br