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"Não consigo conviver comigo mesma!"
No dialogar mental do meu eu, eis que me surge uma perguta:
- Quem sou?
Nossa! Estou em uma metamorfose constante, agrido sem querer minh'alma; que reluta dentro de mim, querendo sair deste afugento sombrio que é a divisão de mim mesma.
Nesta relutante batalha de mim², só me resta viver em contantes loucuras!
Não sei se continuo a respirar por ousadia ou teimosia de dispensar a morte, retardando a minha partida e vivendo em mentiras que confronta a própria realidade.
É triste ser leiga de si própria, ter estudo e ser tão analfabeta de mim; é assustador quão vai ser os terremotos quando eu deixar o obscuro surgir de dentro de mim.
De tantas mortes belas! a minha é a mais ridícula: como posso me sentir morta, se ainda vivo?
Não sei o que está me faltando, o meu notório é que estou inerte;vago em meio a mim mesma!.
Comentários
Me identifiquei com o que escreveu, com sua forma de escrever...
Todo ser humano se ve um dia diante deste dilema, temos de passar por isto para que possamos nos encontrar.
Gostei muito de seu texto!
Abraços.
ESTRELEI.
a fragilidade inerente a todo ser humano, e já temos meio caminho
andado para nos encontrar-mos. Muito bom seu texto.
parabéns.
ABRAÇOS.