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VÍtima por opção!

Acredito que todos concordam comigo, que pelos próprios fantasmas internos que insistimos em carregar pela vida afora, na maioria das vezes é extremamente difícil para um grande número de pessoas, concretizar a necessidade de mudança.

Mas sabemos também que em algumas situações, o mais saudável, é realizarmos as mudanças que se fazem necessárias, mesmo que para isso, tenhamos que nos esforçar muito.

Por outro lado, existe um número cada vez mais crescente de pessoas que apresentam uma imensa dificuldade e quase intransponível resistencia, diante da possibilidade e até mesmo da necessidade de mudar. Esta dificuldade se faz presente nas mais variadas situações, e a resistencia aparece de inúmeras formas: algumas quase imperceptíveis, e outras, incrivelmente claras.

Muitas vezes, por exemplo, a pessoa se recusa a concretizar uma mudança, e viver melhor, pelo simples e aparentemente estranho hábito que adquire, de sempre se apresentar insatisfeita, como se a insatisfação demonstrada exteriormente significasse na verdade, por mais descabido que nos possa parecer, uma plena satisfação interior. Ou seja, o “estar insatisfeito” se enraíza no dia a dia destas pessoas de tal forma, que passa a fazer parte delas.

Este tipo de situação é facilmente perceptível em pessoas que se posicionam na vida sempre como vítimas, “coitadas”, necessitadas de serem amparadas e merecedoras de serem ajudadas pelo outro. Ou melhor ainda, por todos os que se relacionam com ela.

Costumam gastar uma energia imensa, para sempre permanecerem no centro das atenções. Aliás, para ser mais exata, como centro das preocupações.

É muito fácil identificar estas pessoas, pois constantemente relatam com riquezas de detalhes incontestáveis, motivos completamente justificáveis para estarem reclamando de alguma situação ou de alguém.

É um comportamento característico de pessoas com baixa auto estima, pois desenvolvem a necessidade de sempre apresentarem problemas na vida, como se acreditassem que só assim conseguirão ter atenção e aceitação das pessoas que as rodeiam.

É interessante constatar também, que estes “coitados” nunca nem ao menos tentam se fazerem gostados e aceitos por qualidades ou capacidades que possam ter, pois chegam a ponto de camuflar e até mesmo anular estas qualidades, tamanho o hábito que adquirem de sempre serem vítimas. Coitados!

Assim, passam a vida inteira sempre se envolvendo em situações problemáticas, ou seja, constantemente tendo motivos aparentemente aceitáveis para reclamarem. Aliás, ao que parece, é justamente isso que lhes proporciona imenso prazer, ou seja, reclamar, reclamar...

Dificilmente conseguem assumir as rédeas do seu destino, pois, “coitadas” sempre são “vítimas” de alguma “injustiça”, e é lógico que sempre provocada por alguém.

Nunca conseguem assumir responsabilidade pelas intempéries das quais se sentem vítimas, não fazem nada para resolver os seus problemas, já que isto foge a sua vontade e capacidade.

Vai aí uma dica para essas pessoas: ser admirado é muito mais agradável do que ser coitado! Que tal extinguir o hábito de reclamar e tomar a decisão de resolver?

 

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Atualizado em: Seg 12 Abr 2010

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