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Juntos, mas nem tanto
Comunicação rápida, tecnologia instantânea e as novas facilidades da atualidade aproximam sociedades, quebram barreiras territoriais e ligam povos de diferentes etnias. Porém, ao juntar pessoas distantes, a evolução científica afastou indivíduos do meio social, confinando-os às realidades virtuais.
O processo de aproximação iniciou-se com as primeiras cartas enviadas, mas a humanidade foi mais além, e com o passar dos anos, desenvolveu possibilidades comunicativas, antes, inimagináveis. Hoje é muito mais prático mandar um email ou uma mensagem pelo celular do que enviar um pombo correio. O homem encurtou as distâncias entre o agora e o depois.
No entanto, a transmissão de idéias, desenhos e sentimentos através de instrumentos “vazios” fez com que o contato humano fosse se dissipando. As pessoas preferem enviar mensagens pelo celular ao invés de abraçar o amigo, mandam cartões de amor eletrônicos, mas não se declaram à pessoa amada. O homem perdeu sua capacidade de se relacionar diretamente com seus semelhantes. Ele necessita, hoje, de máquinas fúteis para verbalizar suas emoções.
Um grande exemplo disso é o casamento pela internet. Pessoas que jamais se conheceriam, devido às diferenças sociais e espaciais, conversam pelo computador e passam a “namorar”, nunca se encontram, cada um está do seu lado da tela, mesmo assim, há algo entre eles. Logo o relacionamento torna-se intenso e o casal acaba casando, mesmo sem se conhecer pessoalmente. E, então, depois de tantas palavras na tela, o encontro acontece, a decepção vem e a pergunta ecoa: “valeu a pena?”.
Se de um lado as redes de comunicação encurtam as distâncias entre as pessoas, por outro, ela afasta da humanidade o calor dos corpos e a necessidade de uma relação direta com os semelhantes.
Na atual sociedade, as facilidades das vias de transmissão de informações são fundamentais para a aquisição de experiências e conhecimentos, porém o relacionamento com o semelhante continua sendo vital, não apenas para a perpetuação da espécie, mas também para o autoconhecimento de cada indivíduo como parte importante da sociedade.
O processo de aproximação iniciou-se com as primeiras cartas enviadas, mas a humanidade foi mais além, e com o passar dos anos, desenvolveu possibilidades comunicativas, antes, inimagináveis. Hoje é muito mais prático mandar um email ou uma mensagem pelo celular do que enviar um pombo correio. O homem encurtou as distâncias entre o agora e o depois.
No entanto, a transmissão de idéias, desenhos e sentimentos através de instrumentos “vazios” fez com que o contato humano fosse se dissipando. As pessoas preferem enviar mensagens pelo celular ao invés de abraçar o amigo, mandam cartões de amor eletrônicos, mas não se declaram à pessoa amada. O homem perdeu sua capacidade de se relacionar diretamente com seus semelhantes. Ele necessita, hoje, de máquinas fúteis para verbalizar suas emoções.
Um grande exemplo disso é o casamento pela internet. Pessoas que jamais se conheceriam, devido às diferenças sociais e espaciais, conversam pelo computador e passam a “namorar”, nunca se encontram, cada um está do seu lado da tela, mesmo assim, há algo entre eles. Logo o relacionamento torna-se intenso e o casal acaba casando, mesmo sem se conhecer pessoalmente. E, então, depois de tantas palavras na tela, o encontro acontece, a decepção vem e a pergunta ecoa: “valeu a pena?”.
Se de um lado as redes de comunicação encurtam as distâncias entre as pessoas, por outro, ela afasta da humanidade o calor dos corpos e a necessidade de uma relação direta com os semelhantes.
Na atual sociedade, as facilidades das vias de transmissão de informações são fundamentais para a aquisição de experiências e conhecimentos, porém o relacionamento com o semelhante continua sendo vital, não apenas para a perpetuação da espécie, mas também para o autoconhecimento de cada indivíduo como parte importante da sociedade.
Atualizado em: Qui 5 Mar 2009