- Artigos Diversos
- Postado em
Eu queria ser um cachorro
Afirmação estranha essa, afinal a expressão “Vida de Cão” sempre esteve relacionada a coisas do dia-a-dia que não andavam boas. Os programas televisivos no estilo Aqui e Agora e Ratinho eram categorizados como “mundo cão”, por mostrar as mazelas da vida alheia.
De um tempo para cá, o melhor amigo do homem, o cão, passou a ser tratado como rei. Comidas balanceadas, banho e tosa com profissionais, perfume, roupas, casinhas aconchegantes, xampus para pêlos crespos, ondulados, lisos. Passeios nos parques. Dama de companhia com direito a “bimbada” com pedigree, tudo por uma linhagem mais pura. Nada de sair pegando qualquer umazinha na rua, e o inverso também faz sentido, ou seja, nada de arrastar a asinha para qualquer vagabundo, por mais que Walt Disney tenha eternizado esse tipo de romance.
Até banheira de hidromassagem os bichos ganharam. Mas na vida canina nem todos têm seus direitos atendidos. Há os eternos vagabundos, que continuam a virar latas na procura de uma boquinha, dormindo em marquises, mendigando um afago, fugindo dos maus-tratos, esquivando-se da falta de sorte, fugindo dos fortões que vivem se aproveitando do corpo desnutrido e na espera de uma mão amiga que nem sempre chega quando tudo parece perdido.
Pensando bem, qualquer semelhança com a vida humana não é mera coincidência.
De um tempo para cá, o melhor amigo do homem, o cão, passou a ser tratado como rei. Comidas balanceadas, banho e tosa com profissionais, perfume, roupas, casinhas aconchegantes, xampus para pêlos crespos, ondulados, lisos. Passeios nos parques. Dama de companhia com direito a “bimbada” com pedigree, tudo por uma linhagem mais pura. Nada de sair pegando qualquer umazinha na rua, e o inverso também faz sentido, ou seja, nada de arrastar a asinha para qualquer vagabundo, por mais que Walt Disney tenha eternizado esse tipo de romance.
Até banheira de hidromassagem os bichos ganharam. Mas na vida canina nem todos têm seus direitos atendidos. Há os eternos vagabundos, que continuam a virar latas na procura de uma boquinha, dormindo em marquises, mendigando um afago, fugindo dos maus-tratos, esquivando-se da falta de sorte, fugindo dos fortões que vivem se aproveitando do corpo desnutrido e na espera de uma mão amiga que nem sempre chega quando tudo parece perdido.
Pensando bem, qualquer semelhança com a vida humana não é mera coincidência.
Atualizado em: Qua 25 Fev 2009