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Calos e asfalto
Calos e esfaltos
Atenta se ao que é verdadeiro
Desvie a névoa de sua cabeça
Seja eu,seja você um
Inteiro
O sonho da vida,o escândalo da morte
Réquiem de uma lembrança dos dias elubriantes de sorte
Em dias que me falta o coração, me farda em desconstrução,em nada assosego, nem ego.
Se não sua voz como passarinho que me apego
Calos que beijam o asfalto/ em números iguais rolam os dados
Sem armas sem palavras não somos soldados!
Em tempos de guerra ou de paz, Lennon protestava...
Com calos beijando o asfalto,eu ainda penso que de nada adiantava.
Quem terás um julgo maior que o meu?
Quem me julgas todos dias ímpares,se não eu?!
Porque me pesa os pesares, porque diabos devido as circunstâncias não tenho dias pares?
Porque me pesa os pesares, porque diabos devido as circunstâncias não tenho dias pares?
Porque a mim me questiono como se eu fosse uma maldita esfinge?
Nem se quer conheço o Egito,nunca conhecerei .
Esfinge que se aflige , que às vezes finge
Carrego todas as dores do mundo!
Ah claro que não!!
Não existe dores quando não se é o mundo
Quando pisa o raso e não o fundo.
Dylan ainda escreve,nem sei porquê
E eu...
Eu ainda me julgo
Nem sei do que.
Atualizado em: Qua 11 Jul 2018
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