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PENTECOSTE FOI NAQUELE DIA QUE OS APÓSTOLOS SE ANIMARAM.
Reflexão de MTBE em 08/06/2019: Estamos nos aproximando da Solenidade de Pentecostes, cabe refletir sobre esse feito histórico, hoje no Evangelho JO 21,20-25 nos apresenta o desvio da função de discípulos, seguidores de Jesus. Todos esses dias estamos meditando sobre a dimensão da Unidade e da Coletividade, mas hoje essa dinâmica é desfeita pela vaidade, Pedro que acaba reproduzindo aquilo que até hoje somos tentados a fazer, tomar de conta da vida dos outros, isso é um perigoso, que gera intriga e traição dentro de nossas comunidades, Pentecostes, além da descida do Espírito Santo é também um processo de libertação coletiva em que passamos a enxergar, ouvir e sentir o outro como pessoas com dignidade. Uma “COMUM-Unidade” (fazendo alusão a seu sentido popular) de amor, de diálogo, de escuta que se reúne para dar testemunho das maravilhas de Deus, deixando de lado o exagero do ego e muito mais comprometida com a causa do Reino e seu proposito: Vida em abundância, por isso quando o Espírito nos envolve passamos a enxergar todas as realidades conforme não nossa visão, mas segundo o olhar de Deus, olhar de misericórdia e de amor. É bem verdade também que o Espírito sopra onde quer, ou seja, é livre e não cabe em “gaiolas ideológicas” seja de acúmulo de capital, seja de pessoas e o Cenáculo não pode ser interpretado como um local fixo, mas provisório porque ali representa a reclusão e o medo, o Espírito sendo livre, também nos faz livre e anunciar as maravilhas de Deus exige comprometimento sem medo, por isso que possamos ter sempre mais compromisso com o outro e nesse sentido entender que a vida, enquanto Dom de Deus precisa ser defendida em todos os cenários, inclusive lutando por inclusão social e politicas publicas de qualidade.