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Meu Senhor e meu Deus
Hoje, dia 21/11/2021 a Igreja Católica celebra a solenidade de Cristo Rei do Universo, diversas reflexões podemos fazer hoje referente a essa data, mas dentre tantas vou focar em duas que, a meu ver, representa uma mudança de paradigma cultural e política, uma é: “Que Senhor eu sirvo” e muito além de questões teológicas e/ou teóricas busco servir um Senhor que, nem se quer quis ser chamado senhor, porque não era esse seu objetivo, mas preferia que fosse chamado amigo (JO 15:15), ainda nessa dinâmica do senhorio de Jesus me vem diversas ações suas em que Ele deixa explicito esse seu modelo de senhorio, justamente o do serviço e de doação (JO 13:1-17). A outra reflexão é: “Quem é meu Deus”, parece incrível como se assemelha à pergunta feita pelo próprio Jesus (MT 16:13), mas não é coincidência, porque essa questão é constantemente atualizada a nós atualmente, que poderia ser respondia facilmente, apenas fazendo alusão à solenidade de hoje, e dizer “Deus é o Rei do Universo.”, caberia um ponto final de fato, mas Jesus é um Senhor diferente e um Deus no mesmo sentido, um rei que não tem seu trono em grandes palácios, mas no alto de um monte, um Deus que não teve sua cadeira de trono, mas uma cruz forjada de madeira, um senhor e Deus que não tem seus anéis de pedras preciosas, mas sua mão atravessada por pregos, um Senhor e um Deus que não tem suas vestes pomposas, mas teve sua única túnica repartida entre seus torturadores. São tantas as características que nós até se ver no processo, mas isso não é errado, porque Ele não inaugurou nada, ele apenas vivenciou na pele tudo aquilo que temos de mais impuro e como falava minha vó, as coisas mais feias de se viver, como: a tração, a injustiça, o abandono, enfim, seria um post só para isso, mas essa mensagem não tem por finalidade dar resposta nenhuma, apenas fazer refletir, oque se quer dizer quando falamos Meu Senhor e meu Deus.