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FÉ É RAZÃO PODEM "ANDAR" JUNTOS ?

Este artigo é uma tentativa de tornar compreensível para o leitor  a tese de que, a partir das ideias a que descritas, mostrar os reais conceitos sobre o tema que será abordado. O que é, afinal, fé e Razão? A pergunta não é nova, mas não envelheceu. Ela é simplesmente clássica, pois esse artigo aborda um tema clássico da filosofia com a devida propriedade. Mas claro, antes de tudo, parece que não podemos compreender o problema se o reduzirmos a si mesmo. Isso porque, um problema não surge do nada, de um vazio; bem ao contrário, só podemos entendê-lo admitirmos uma razão situada em face real.
Se nós vivemos em uma civilização planetária na qual todos os homens é todas as mulheres estão associados a um destino comum, podemos é devemos buscar cooperativamente respostas comuns, para os nossos problemas e desafios, pois assim podemos evitar a destruição da humanidade é possibilitar a construção de um mundo na qual as revoluções entre indivíduos, povos, agrupamentos humanos é nações estejam pautadas pela cooperação é pelo dialogo e não pela força do mais forte, pelo conflito é pela guerra, o que nos possibilita construir um mundo de paz, e bem estar social. Ainda hoje no nosso mundo é muito difícil trata o tema de fé e razão sem sermos afetados de uma certa forma inconscientemente, pelos filtros intelectuais que herdamos das religiões. Podemos dizer que ambos tem o mesmo objetivo. Buscar a verdade e o conhecimento. A religião se transforma, utilizando a linguagem de representação através de mitos, ritos e símbolos. A filosofia desvela, demostra através de ideias, o pensamento é o conceito.
CONCEITOS:
“A palavra Fé vem do latim Fides, uma palavra que significa “confiança ou crença,” ou até mesmo uma credibilidade. Fé, um sentido total da crença em algo ou alguém, ainda hoje nenhum tipo de evidência que comprove a sua veracidade. Sinônimo, “fulcro” proteção, socorro, sustentáculo, amizade, esperança, crença, convencimento é etc.  Antônimo, duvida descrença, incerteza, incredulidade é etc. No idioma hebraico um dos registros da palavra Fé,“emunah”, que significa confiança.” (Dicionário da Linguagem Portuguesa )
“ Mas a melhor definição para fé vem do grego,πiotls, que quer dizer uma garantia que advém numa possibilidade de confiança.”(Biblioteca Bíblica)
Exemplo: Existe uma pessoa que nunca foi nem pro açougue é nem em um Banco. Minha pergunta é: Como essa pessoa vai saber que o melhor lugar para tirar um empréstimo é  no Banco e não no açougue? É ainda ela vai crendo em uma possibilidade de conseguir um empréstimo.  A resposta é clara, por que existe pessoas que falaram pra ela que o banco é o lugar correto pra pedir um empréstimo.
“Portanto, também nós, uma vez que estamos rodeados por tão grande nuvem de testemunhas.” Hebreus 12:1
Podemos ter como exemplo Isaac newton, Louis Pasteur, Pascal, Fiódor Mikhailovitch Dostoiévski. Apesar de Cientistas eles acreditavam no Deus da Bíblia Sagrada.
Quando falamos sobre o cristianismo, por exemplo, provavelmente o chamamos mais “a fé cristã” do que “a religião cristã”. A palavra fé possui um forte elemento de confiança, num sentido real a esperança é a fé aguardando. Sé posso confiar na promessa de alguma divindade, independente de qual seja, isso faz com que crie uma substância de esperança na vida do ser humano, onde a partir disso a sua esperança não é apenas uma quimera, uma fantasia ou uma projeção de desejos que se baseia em sonhos inúteis. Pelo contrário, ela está baseada em algo que tem substância.
Razão:
“Razão, É a faculdade de conhecimento intelectual próprio do ser humano. Capacidade do pensamento dedutivo. Surgi da palavra latim, “ratio” e na palavra grega “logos”, que significa reunir, juntar, medir, calcular. Pensar ou o dom de pensar.”(Dicionário da Linguagem Portuguesa )
“Afasta-te de todas as impressões dos sentidos é da imaginação, crê apenas na tua razão.”(René Descartes) Outro pensamento dele é que: “O homem teve desconfiar de tudo para poder acreditar em alguma coisa.”
O ultimo esforço da razão é reconhecer que existe uma infinidade de coisas que a ultrapassam. Por tanto o homem é um ser racional, pois é isso que o torna diferente dos outros animais. “O homem é um ser politico” Segundo Aristóteles. Isso implica dizer que a razão é o que move o ser humano. Em Platão a razão pode ser a ideia que fundamenta o mundo. Tanto para Platão como para Aristóteles a razão só é possível a partir da alma humana, pensamento.
Origem:
No principio da humanidade, o homem não sabia por que anoitecia. Não sabia o que é o Sol, o calor do mesmo o  assustava. Não sabe o porque do relâmpago e do trovão, a escuridão o amedronta. Não sabe onde a chuva vai parar, tem medo da mesma não parar. Por isso surgiu o pensamento mágico, que o homem tenta explicar os fenômenos da natureza. O individuo crê que seu pensamento pode mudar o curso natural das coisas. Ou que o mesmo pode fazer mal a alguém. Pois ai seria um dos primeiros sinais da fé.
Quando pensamos já não somos mais os mesmos, quando o homem começa a fazer estudos de problemas ligados a: Existência, valores morais é estéticos, a verdade.
A palavra filosofia é grega. É composta por duas outras: philo e sophia. Philo deriva-se de philia, que significa amizade, amor fraterno, respeito entre os iguais. Sophia quer dizer sabedoria e dela vem a palavra sophos, sábio. Filosofia significa, portanto, amizade pela sabedoria, amor e respeito pelo saber. Filósofo: o que ama a sabedoria, tem amizade pelo saber, deseja saber.  Seria o filosofo um sábio ou louco? A filosofia surgiu quando alguns  gregos admirados é espantados com a realidade, insatisfeitos com as explicações que a tradição lhes dera, começam a fazer perguntas é buscar respostas para elas. Demostrando que o mundo e os seres humanos, os fenômenos naturais podem ser conhecidos é explicados pela razão humana, é que a própria razão é capaz de conhecer-se a si mesma. Tales de Mileto, em 583 a.C  ele usa a astronomia para explicar um eclipse. Tanto tales como os demais filósofos estão buscando o arché ou arque(em grego antigo: oxn )Principio de todas as coisas.
O filósofo Empédocles (495-430 a.C) Usou a teoria dos quatros elementos clássicos (ar, fogo, vento é terra ). Defendeu com tanta força a reencarnação que ele tirou a própria vida se atirando dentro do  vulcão Etna para mostrar que a alma era imortal. Sua alma, segundo ele, se voltaria para os homens e ele seria um deus. A única coisa que sobrou dele, quando se atirou no vulcão, foi suas sandálias. Uma prova de que todos os filósofos daquela época foram influenciados  tanto positivo como negativamente pela religião.
Evidentemente, isso não quer dizer, de modo algum, que outros povos, tão antigos quanto os gregos, como os chineses, os hindus, os japoneses, os árabes, os persas, os hebreus, os africanos ou os índios da América não possuam sabedoria, pois possuíam e possuem. Também não quer dizer que todos esses povos não tivessem desenvolvido o pensamento e formas de conhecimento da Natureza e dos seres humanos, pois desenvolveram e desenvolvem. Quando se diz que a Filosofia é um fato grego, o que se quer dizer é que ela possui certas características, apresenta certas formas de pensar e de exprimir os pensamentos, estabelece certas concepções sobre o que sejam a realidade, o pensamento, a ação, as técnicas, que são completamente diferentes das características desenvolvidas por outros povos e outras culturas.
Em outras palavras, Filosofia é um modo de pensar e exprimir os pensamentos que surgiu especificamente com os gregos e que, por razões históricas e políticas, tornou-se, depois, o modo de pensar e de se exprimir predominante da chamada cultura européia ocidental da qual, em decorrência da colonização portuguesa do Brasil, nós também participamos.
Filosofia é Religião
A tradição cultural do ocidente tem se apresentado desde a cultura Grega como uma cultura que busca a razão. Ora, mas o que significa dizer que a cultura ocidental é uma cultura que busca a razão? Significa dizer, com outas palavras, que nessa cultura com o passar dos anos floresceu a atividade racional como uma das mediações fundamentais através das quais ela se articulou a construção de seu sentido. Essa articulação racial do sentido tem sido uma forma de ajudar o ser humano ocidental a se situar no mundo e, portanto, serve para ajuda-lo a se orientar racionalmente sua autocompreensão e conduta, com isso ajuda-lo traçando um caminho de uma realidade humana pautada pelas ideias racionais.
Em vários estágios da vida qualquer individuo já teve contato com a filosofia. Des do direto a matemática, passando pela pedagogia é chegando a arqueologia. A filosofia se encontra em todas essas árias do conhecimento.
Muitos vão afirmar que ela nasceu com Tales de Mileto quando ele explica o eclipse. Des da escrita até o raciocínio de Tales vamos ter aproximadamente 3 mil anos que simplesmente é descartado pela história. A resposta é simples: John Burnett diz que havia nada de filosofia antes da Grécia. Um tipo de milagre grego que trousse o sistema para a humanidade.
Sé filosofia significa amor a sabedoria. Que sabedoria anterior era essa que não podemos amar?
A sabedoria anterior buscava em um Deus ideias para refletir sobre a existência humana. Um estudo arqueológico nos mostra que havia uma filosofia pre-grega ou oriental de características bastante peculiar. É essa filosofia é tão antiga como a capacidade humana de pensar.
FILOSOFIA PRÉ-GREGA(HEBRAICA)
Mas antes precisamos entender um pouco sobre Etnia. Ela é formada por uma população ou grupo social com homogeneidade cultural é linguística que compartilham histórias é origem comuns. Derivado da palavra grega ethnos (povo).
“Uma etnia é conjuntos de indivíduos que, historicamente ou  mitologicamente, têm um ancestral comum; têm uma linguagem em comum, uma mesma religião ou cosmovisão; uma mesma cultura moram geograficamente num mesmo território.” Prof.Dr. kabengele Munanga.
Existe um grupo social que exerceu uma grande influencia em toda a história mundial. Muitos dos benefícios de nossas vidas hoje se deve a importantes Judeus, tais  como:
Stan Lee:  Um mundo sem Judeus seria um mundo sem super-herois. Criou nada menos do que o Homem-Aranha, os X-Men, o Hulk, o Quarteto-fantastico, Thor, o Homem-de-Ferro é outros.
Gene Simmons,Kiss: A linguagem mais famosa do Rock n’roll pertence a um Judeu.
Sigmund Freud: Essa é mais óbvia, mas é muito importante lembrar que toda a revolução provocada pela criação da psicologia saiu da cabeça desse judeu austríaco. Freud é o pai da psicanálise – criação que ajudou a vida de milhões de pessoas e tem tido diversas de suas teorias confirmadas pelas recentes descobertas da neurociência. Um mundo sem judeus seria um mundo sem terapia e com muito menos conhecimento sobre a natureza humana.
sobre a natureza humana.
Albert Einstein:  Entre os acadêmicos, o cientista alemão foi escolhido muitas vezes como o maior físico da história. Pai da teoria da relatividade e  dono de descobertas fundamentais no desenvolvimento da teoria quântica.
Jesus Cristo: Não adianta espernear. Para ser judeu, você deve ter nascido de ventre judaico e Maria era judia, assim como a maioria dos que viviam ao redor de Jesus há mais de 2000 anos atrás. O Deus de Jesus era o mesmo Deus judaico do Velho Testamento e Cristo se considerava o messias que os judeus esperavam. E fundador do Cristianismo.
Também são judeus Woody Allen, Allen Ginsberg, Silvio Santos, Shia LaBeouf, Seinfeld, Will Eisner, Davi, Moacyr Scliar, Amos Oz …
Origem dos termos Hebreus, Israelitas é Judeus.
Hebreus: A primeira vez nos livros de Moisés (Torá, para os Judeus; Pentateuco, para os Cristãos)em que o termo “hebraico” aparece no livro de Gênesis, referindo-se, exatamente, ao pai deste povo, Abraão. Se refere também a os descendência de Héber. O capitulo 10 de gênesis fala sobre a  descendência de Noé é das nações que se formaram a partir dele. Noé teve três filhos Sem, Cam é Jefé, além de outros mais, além, dos que nasceram depois do dilúvio.
Héber  foi um dos trisnetos de Sem( que deu origem a os Semitas), filho de Noé. O nome de Héber é importante porque segundo a tradição Judaica, foi graças a ele que a língua que eles falam foi preservada por Deus, ele se recusou a construir a Torre de Babel, então o idioma hebraico foi preservado e recebeu esse nome em homenagem a Héber. Todos esses povos, por exemplo os valavam diversas línguas, tais como: Acadiano, Ucaritico, Fenício, Hebraico, Aramaico, Árabe, Etíope, Egípcio, Capta, Guanche, Assírio é Caldeu. Todas essas Línguas se originaram desses povos antigos.
Mas tudo começa, segundo a narrativa bíblica, por Abraão.  Após a morte do irmão de Abraão, a família saiu de Ur em direção à terra de Canaã, e foram até Harã, e habitaram ali (Gn 11:31). Tanto Ur quanto Harã, eram cidades pagãs e centros de adoração ao deus da lua.
É muito difícil de afirmar com exatidão o período do nascimento Abraão, mas a maioria dos estudiosos estabelece o início do segundo milênio antes de Cristo como data aproximada para seu nascimento, o que estaria de acordo com uma possível cronologia utilizando os personagens bíblicos, além das descobertas arqueológicas que atestam um paralelo impressionante com o relato bíblico.
“ Abraão, Isaque é Jacó não aparecem mais como figuras isoladas; Agora se movem mais livremente como figuras genuínas de sua época, que levam nomes comuns se deslocam de um ponto a outro do mesmo território, visitam as mesmas cidades é praticam os mesmos costumes... Podemos afirmar que as narrativas patriarcais possuem um fundamental núcleo histórico.”( ALBRIGHT )
Israelitas: O termo “Israelita” e a versão em português da palavra Israel. A palavra aparece varias vezes na Bíblia. O nome significa “lutar com Deus”, foi atribuído a Jacó. YAKOB (Jacó), significa aquele que pega pelo calcanhar ou aquele que engana.
A luta do patriarca Jacó com o Anjo do Senhor ocorreu na região do vau (local em um rio, cuja profundidade permite a passagem a pé) do rio Jaboque.
A nascente do rio Jaboque está localizada ao sul de Gileade, região montanhosa que atualmente faz parte da Jordânia.
O Jaboque é um afluente do rio Jordão e desemboca neste, entre o mar da Galiléia e o mar Morto. Seu curso tem aproximadamente 130 quilômetros.
E o texto do livro de Gênesis 32:22-30, relata a luta dramática de Jacó com o Anjo, que levaria ao surgimento do povo de Israel, bem como ao aparecimento do Messias e sua consequente obra salvadora que alcançou toda a humanidade.
Por toda a história da vida de Jacó, ele escolheu contar e confiar na benção de Deus. Em resumo, tudo que lhe acontece, de uma forma ou de outra tem ligações com o desejo de receber uma bênção, a benção do Senhor.
Jacó quis por si mesmo alcançar a benção de Deus, trapaceando e roubando a benção do seu pai Isaque, que era destinada a seu irmão Esaú. E Jacó pagou um preço muito alto por aquela atitude. Jurado de morte, para após o falecimento de seu pai, teve que fugir do alcance de Esaú, se refugiando na parentela de seu tio Labão. Origem da palavra Israel: Ish= homem, Ra=batalha, El= Deus.
Judeus: Das 12 filhos de Jacó surgiram as 12 tribos de Israel. Judeus está ligado a tribo de Judá, mais não se refere só a essa tribo. Por haver predominância dos Judeus, nos tempos de Estras é Nemias. Assim todo o povo das doze tribos passou a ser chamado de Judeus.
Com a morte de Salomão, terceiro rei de Israel, o povo achou em Jeroboão um líder. Onde ele “toma” o reino do norte, ou seja a tribo de Israel que tinha como capital Samaria(722 A.C), é com  isso ele consegue dominar 10 tribos.  Raboão filho de Salomão, levou consigo duas tribos. Onde Judá (605 A.C), conhecido como reino do sul tem sua capital Jerusalém. Em 722 a Assíria derrota as 10 tribos do norte, sobrando apenas duas tribos Judá é Benjamim.
Não vou está me detendo muito a história do povo de Israel. Ai está um breve resumo dos estudos feito sobre a origem do povo Israelita.
O pensamento hebraico:
Podemos afirmar que a Biblia é essencialmente hebraica. Apesar do Novo testamento ser escrito em gergo e haver influêcia grega em seu estilo, seu pano de fundo  é hebraico. Os escritores (com exceção de Lucas) são hebreus, a cultura, a religião e as tradições são hebraicas, e os conceitos são hebraicos. Em sua parte, a palavra de Deus foi o “pensada por mentes hebraicas, mesmo quando os lábios falaram e as mãos escreveram em grego.” Dai a importância de se entender mais sobre a mentalidade hebraica antiga.
É preciso admitir que os gregos deixaram uma herança muito rica para o ocidente, nas artes, na ciência é na cultura. Sem eles, não seriamos o que somos hoje. No entanto, se deve á nossa mente “helenizada” afinal grego é hebraico eram bem diferente em sua maneira de enxergar o mundo.
Cultura Hebraica é Grega:
Os hebreus eram um povo extremamente dinâmico e seu idioma refletia isso. No português, como em outras línguas, o nome ou sujeito vem em primeiro lugar na frase, e o verbo geralmente é colocado logo em seguida. Exemplo: “Antônio obedeceu a seu pai.” Em hebraico, frequentemente a ordem é inversa: “Obedeceu Antônio a seu pai.” “Esse tipo de ênfase no verbo sugere que os hebreus eram um povo centrado na ação.”
Para os gregos, sabedoria era o resultado, sobretudo, do estudo, da contemplação e do raciocínio. O conhecimento era basicamente teórico, limitado ao mundo das ideias. Para os hebreus, no entanto, o conhecimento era essencialmente prático. Conhecer era, principalmente, experimentar, envolver-se com o objeto de estudo. “A palavra hebraica yada‘, que expressa a ideia de conhecimento, é utilizada também para expressar a dinâmica do relacionamento conjugal  (Gn 4:1, 17; 19:8) e até, de forma figurativa, [o relacionamento] entre Deus e os seres humanos (Sl 16:11; Jr 9:23, 24; Os 8:2). [Na mentalidade hebraica] conhecer significa ‘conviver com’. O conhecimento não consiste em observar e analisar o objeto; ele é o resultado da experiência, de uma caminhada com alguém (Sl 95:10), e implica um compromisso pessoal com o objeto ou a pessoa a ser conhecido(a).
Os hebreus consideravam a inteligência não apenas como capacidade intelectual, mas também como a habilidade de ouvir, de receber conhecimento externo. Na mentalidade hebraica, os ouvidos estavam especialmente relacionados à sabedoria (Is 50:5; Jó 12:11; Ne 8:3 e Jr 6:10). Se, para os gregos, o conhecimento era subjetivo, inerente ao homem (o que se percebe pela inscrição “Conhece-te a ti mesmo”, do oráculo de Delfos, na Grécia), para os hebreus, o conhecimento era objetivo e, em última análise, era o resultado da revelação divina.
Na cosmovisão bíblico-hebraica, “temer a Deus” é o primeiro passo para se obter sabedoria (Sl 111:10; Pv 1:7). A epistemologia grega ensinava que a verdade última é adquirida pelo exclusivo exercício da razão que a descobre. Por sua vez, a epistemologia hebraica entendia que a verdade última é um mistério que só se conhece caso Deus a revele. O papel da razão se resume a assentir ao que Deus revelou de Si mesmo. Verdades simples podem ser apreendidas pela razão; verdades teológicas, pela Revelação.
Até mesmo as tarefas do cotidiano eram consideradas, de certa forma, sagradas. A palavra hebraica ‘atsab, no grau Piel, significa tanto “fazer”, no sentido de “fabricar”, quanto “adorar”, assim como o verbo ‘abad(“trabalhar” ou “servir”) muitas vezes aparece no contexto de adoração (Js 24:15; Sl 100:2).17 Na lavoura, na escola ou no templo, a vida era vista como um constante ato de adoração (1Co 10:31). Para o povo hebreu, a adoração era mais do que um evento: era um estilo de vida; e a religião permeava cada aspecto da rotina.
O filósofo grego Platão difundiu uma interpretação dualista da realidade. Ele acreditava que havia dois mundos: o das ideias (ou do espírito) e o mundo real. De acordo com essa visão, o ser humano era formado por duas partes: espírito (ou alma) e corpo. O corpo e os elementos materiais eram considerados ruins, e apenas o “espírito” e as coisas do “além” eram vistos como algo bom. Assim, a morte, na verdade, seria a libertação da alma, que, enquanto estivesse no corpo, estaria presa ao mundo material.
Por sua vez, os hebreus tinham uma visão integral da vida. Para eles, o ser humano era completo, indivisível. Na mentalidade hebraica, alma se refere ao indivíduo como um todo (corpo, mente e emoções). Ao contrário dos gregos, que criam na imortalidade do espírito, os antigos hebreus – que ainda não haviam sido influenciados pelo helenismo – acreditavam na mortalidade da alma e na ressurreição (Ez 18:4; Dn 12:1, 2). A visão de uma dicotomia – corpo e alma – era estranha à mentalidade hebraica. A morte para os hebreus era entendida como uma cessação real e total da vida. No Antigo Testamento, um falecido era tido como uma alma morta (Nm 6:6; Lv 21:11). O ser humano não tinha uma alma, mas era uma alma.
Para a mente greco-romana, espiritualidade era algo místico. Ser espiritual significava desprezar totalmente a matéria e se conectar ao “outro mundo”. Esse desprezo dos elementos materiais variava entre dois extremos. Alguns, por exemplo, renunciavam completamente os prazeres físicos, tais como a alimentação e o sexo, a ponto de mutilar seus órgãos genitais. Outros, por outro lado, se entregavam a todo tipo de sensualidade e orgia. Ambos os comportamentos tinham como base a ideia de que o corpo é mau, e que, no fim das contas, o que importa mesmo é a “alma”.
Para a cosmovisão hebraica, porém, o corpo foi criado por Deus, e por isso é considerado sagrado. As Escrituras afirmam que “do Senhor é a Terra” (Sl 24:1). E, enquanto criava o mundo, Deus viu que este “era bom” (Gn 1:10, 12, 18, 21) – e não mau, como afirmava o pensamento platônico. Na compreensão bíblico-hebraica, Deus fez o mundo (as coisas materiais), e deu ao homem a responsabilidade de cuidar dele. “A civilização helênica tinha uma concepção antropológica que se fundamentava no somatório de duas partes: o corpo e a alma. A civilização semítica, particularmente a hebraica, não dicotomizava. O corpo era concebido como o ser humano na sua totalidade  visão dicotômica valorizava, acentuadamente, a alma em detrimento do corpo, o seu cárcere. Do outro lado, na intelecção semítica, o modelo não conhecia uma alma sem corpo. Corpo significava o ser humano na sua totalidade. Na verdade, o israelita não falava em criação do corpo, mas do ser humano.
Para os hebreus, portanto, espiritualidade tinha que ver, sim, com esta vida. Embora os judeus dos tempos bíblicos tivessem seus olhos no Céu, seus pés estavam bem firmados na Terra. Na cosmovisão bíblica, não é preciso entrar num estado de transe para alcançar “o mundo superior”. Conforme as Escrituras, é possível, e necessário, ser santo e desenvolver a espiritualidade no dia a dia, nas situações comuns da vida e no trato diário com as pessoas (Lv 20:7; 1Pe 1:16).
Teoria x prática
Na cosmovisão grega, “saber” era mais importante do que “ser”. Para os gregos, sabedoria era o resultado sobretudo do estudo, da contemplação e do raciocínio. O conhecimento era essencialmente teórico, limitado ao mundo das ideias, e o mais importante era conhecer a si mesmo.
Para os hebreus, no entanto, o conhecimento era essencialmente prático. Conhecer era, principalmente, experimentar, se envolver com o objeto de estudo. O conhecimento de Deus era o mais importante, e a verdadeira sabedoria estava em saber ouvir, especialmente a Ele – “Ouve, ó Israel [...]” (Dt 6:4). Na mentalidade hebraica, “temer a Deus” é o primeiro passo para ser sábio (Sl 111:10; Pv 1:7).
Deus x “eu”
Na cosmovisão grega, o “eu” (ego) era o centro de tudo. Diz a lenda que à entrada do Oráculo de Delfos, na Grécia Antiga, havia a frase “Conhece-te a ti mesmo”. Na cultura hebraica, por outro lado, Deus era o centro de todas as coisas. Os hebreus não dividiam a vida, como nós fazemos, em sagrada e secular. Para eles, essas duas áreas eram uma coisa só, sob o domínio de Deus.
Até mesmo as tarefas do dia a dia eram consideradas, de certa forma, sagradas. A palavra hebraica ‘abad – “servir” ou “adorar” (Sl 100:2) – pode ser também traduzida como “trabalhar”. Na lavoura, na escola ou no templo, a vida era vista como um constante ato de adoração (1Co 10:31; Cl 3:2; 1Ts 5:17). Para eles, a adoração era mais do que um evento, era um estilo de vida.
Pensamento corporativo x individualismo
Os gregos consideravam a individualidade um valor supremo e praticamente inegociável. Os hebreus, por sua vez, tinham uma “personalidade corporativa” e enfatizavam a vida em comunidade. Na cosmovisão hebraica, havia uma ligação inseparável entre o indivíduo e o grupo. A vitória de um era a vitória de todos, e o fracasso de um representava o de todos. Por isso, para os cristãos, se, por um lado, a falha de Adão lá no Éden representou nossa queda, por outro lado, a morte de Cristo na cruz dá a todos a oportunidade de salvação (1Co 15:22; Jo 3:16).
Amor: decisão x emoção
No mundo grego, o amor, em suas várias formas, se resumia muitas vezes a um mero sentimento. Na visão hebraica, porém, amor é mais que isso: é uma escolha (em Ml 1:2, 3 e Rm 9:13, “amar” e “odiar” são sinônimos de “escolher” e “rejeitar”). É algo prático, traduzido em ações – a Deus e ao próximo (Mt 22:35-40).
Apesar de soar como uma tautologia, é necessário constatar que a filosofia judaica é toda produção intelectual feita por pensadores judeus e, portanto, influenciados pela cultura, pela tradição oral e por obras como a Torá, o Talmude e os Midrash. Porém, o mesmo termo pode ainda se referir a uma linha de estudos que faz uma reflexão filosófica sobre o judaísmo ou então representa uma forma de fazer filosofia que enfatiza questões judaicas.
Dessa maneira, é possível afirmar que a filosofia judaica surgiu nos textos de Filon de Alexandria, no século 1, mas também podemos dizer que a mesma filosofia judaica é bem mais antiga, pois sempre esteve presente nos textos bíblicos. Polêmicas à parte, Filon foi inegavelmente quem primeiro tentou conciliar o pensamento bíblico à tradição filosófica grega. Essa prática se repetiu em inúmeros outros pensadores judeus.
Segundo intelectuais como Julius Guttmann (autor do clássico A Filosofia do Judaísmo), a filosofia é algo externo aos judeus. Ela veio de fora. Dessa forma, a história da filosofia judaica seria também uma história de anexações de ideias forâneas, estrangeiras.
No entanto, como o judaísmo é uma tradição que se baseia na interpretação dos livros sagrados. De certa maneira, é possível dizer que essa mesma tradição de interpretar textos está presente no período helenístico; na Idade Média – quando a filosofia penetrou os trabalhos dos intelectuais judeus que viviam no âmbito da cultura do islã, principalmente em al-Andaluz –; e em trabalhos de pensadores modernos como Eric Auerbach (1892-1957) e Walter Benjamin (1892-1940).
A fé se não for racional é fideísmo:
Fideísmo:  é uma doutrina religiosa que prega que as verdades metafísicas, morais e religiosas, como a existência de Deus, a justiça divina após a morte e a imortalidade, são inalcançáveis através da razão, e só serão compreendidas por intermédio da fé. Os fideístas procuram se esquivar de qualquer tipo de argumentação para que possam apoiar sua fé em Deus sem qualquer tipo de racionalização. Porém, esta corrente teológica é flagrada em aparente contradição quando utiliza a própria razão para expor sua doutrina e depois negar seu emprego em questões de fé. A principal critica ao fideísmo está relacionada a esta aparente contradição, como diz Norman Geisler:
“Se alguém não tem razão para não usar a razão, então essa posição é indefensável. Não há razão para que se aceite o fideísmo”. Por outro lado, Blaise Pascal  e Santo Agostinho  defendem uma forma mais moderada de fideísmo segundo a qual, apesar de a fé ter um estatuto privilegiado em matérias religiosas, podemos apelar à razão para a fundamentá-la.
O grande problema do fideísmo é que não importa o quanto digamos que não precisamos da razão para crer em Deus, quanto mais se cava, mais aparecem “bases” para a fé, ou seja, provas. Não é possível divorciar a fé de tais bases que o próprio Deus nos proporcionou. Vamos pensar um pouco mais: Por que será que Deus nos deu a capacidade de raciocinar? Será que era para que não a usássemos? Qual o motivo de Deus se revelar nas histórias da Bíblia, ou clamar através da natureza à respeito de Sua existência se não fosse para nos dar bases para a nossa fé?
A NOÇÃO DE DEUS;
Credo judaico é: “Ouve, ó Israel: Iahweh nosso Deus é o único Iahweh.” (Deuteronômio 6:4)
Esse credo é repedido pelos judeus devotos todas as manhãs é noites da sua vida, mostra que o judaísmo é uma religião monoteísta. Deus, o Deus único, é criador do mundo e o senhor da história. Toda vida depende dele, é tudo o que é bom flui dele. É um Deus pessoal que se preocupa com as coisas que criou. Jeová é o criador e sustentador do mundo. A ideia de que Deus possa não existir é alheia a um judeu. Eli Wiesel, que recebeu o prêmio Nobel da Paz, sintetizou: “Você pode ser a favor de Deus ou contra Deus, mas não pode ser sem Deus.”
Os conflitos que a Bíblia passou:
Vamos usar a Bíblia porque ela sofreu  ataques  tais como:
Durante o período em que a igreja católica esteve no poder, ela fez tudo o que pode para manter a Bíblia fora das mãos do povo comum. Era ilegal traduzir a Bíblia para a linguagem popular, ainda que a maioria das pessoas não pudesse ler a Bíblia oficial católica por ela estar em latim, um idioma conhecido apenas pelos que possuíam a mais alta instrução.
“Na Idade Média apareceram correntes dualistas e heréticas que se valiam da Bíblia para apoiar suas concepções errôneas. Tal foi, por exemplo, o caso dos cátaros, avessos à matéria como se esta fosse, por si mesma, má. Em conseqüência, o Concílio de Tolosa (França) em 1229 proibiu o uso de traduções vernáculas da Bíblia. Esta disposição foi retirada pelo Concílio da Tarragona (Espanha) em 1233. A mesma proibição aparece num decreto do rei Jaime I da Espanha em 1235: "Ninguém possua em vernáculo os livros do Antigo e do Novo Testamento".    D. Estêvão Bettencourt
Este período também testemunhou uma forte perseguição, pois no século 12 o Papa criou o pior de seus estratagemas- O tribunal da Santo oficio (Santa Inquisição )é milhares de pessoa foram mortas. O papa João Paulo 2, no dia 15 de junho de 2004, em uma carta dirigida ao cardeal Roger Etchegaray, lida em uma conferência  cujo tema era a “Inquisição”, pediu perdão pela tortura é assassinatos praticados durante aquele período. No ano de 1215, o papa Inocêncio III emitiu uma lei ordenando "que devem ser presos para interrogatório e julgamento, QUEM ESTIVER ENVOLVIDO NA TRADUÇÃO DOS VOLUMES SACROS, ou que mantém reuniões secretas, ou que pregue sem a autorização dos superiores; contra quem o processo deve ser iniciado sem qualquer permissão para apelo" (J.P. Callender, Illustrations of Popery, 1838, p. 387). Inocêncio declarou "que como pela lei antiga, o animal que tocasse o monte santo era apedrejado até a morte, assim simples e iletrados homens não eram autorizados a tocar na Bíblia ou fazer qualquer ato de pregação de suas doutrinas" (Schaff, History of the Christian Church, VI, p. 723).  O concílio de Tarragona (1234) "ORDENOU QUE TODAS AS VERSÕES DO VERNÁCULO DEVERIAM SER TRAZIDAS AOS BISPOS PARA SEREM QUEIMADAS" (Paris Simms, Bible from the Beginning, p. 1929, 162) .
O poder que governou na França durante a revolução francesa é reinado de terror desencantou contra Deus é sua palavra uma guerra jamais vista. O culto a divindade foi proibido pela Assembleia Nacional. Bíblias eram recolhidas é publicamente queimadas. A Lei de Deus foi calcada a pés. O batismo e a comunhão foram proibidos. E anúncios afixados visivelmente nos cemitérios, declarando ser a morte um sono eterno.  Esse período começou 26 de novembro de 1793 quando a França, por decreto de sua assembleia legislativa, declarou: “ Não há Deus”. Esse foi um  motivo de grande regozijo para todos os seus  habitantes, e durou até  17 de janeiro de 1797.
Em todo esse contexto muitas igrejas foram fechadas é proibiu-se a adoração a Deus por decreto da assembleia, corpo legislativo da França. Declinou que a semana seria em 10 dias. Uma mulher imoral foi nomeada a deusa da razão e todos, é as pessoas deveriam adorá-la, ficou proibido todo tipo de culto.
Entretanto após o período de três anos é meio, depois de mergulhar no poço de violência, degradação e corrupção, no dia 17 de Junho de 1797, a assembleia reconheceu que q religião é necessária a prosperidade é fidelidade da nação. Foi ela  então legitimada mais uma vez.
Segundo Karl Marx (1818-1883) ele vai afirmar que “A religião é o opio do povo.” Se segundo ele a religião  atrasa a sociedade. Então por que no processo de revolução Francesa, especificamente a noite de terro a Nação volta as praticas religiosas sendo que a mesma deveria atrasa
“Esta guerra contra a Escritura Sagrada, prosseguida durante tantos séculos na França, culminou nas cenas da Revolução. Aquela terrível carnificina foi apenas o resultado legítimo da supressão da Escritura por parte de Roma. Apresentou ao mundo o mais flagrante exemplo da operação dos princípios papais - exemplo dos resultados a que por mais de mil anos tendia o ensino da Igreja de Roma.”
"A França é a única nação do mundo relativamente à qual se conserva registro autêntico de que, como nação, se levantou em aberta rebelião contra o Autor do Universo. Profusão de blasfemos, profusão de incrédulos, tem havido e ainda continua a haver, na Inglaterra, Alemanha, Espanha e em outras terras; mas a França fica à parte, na história universal, como o único Estado que, por decreto da Assembléia Legislativa, declarou não haver Deus, e em cuja capital a população inteira, e vasta maioria em toda parte, mulheres assim como homens, dançaram e cantaram com alegria ao ouvirem a declaração." - Blackwood"s Magazine, de novembro de 1870.
Segunda guerra mundial:“Antes da Segunda Guerra Mundial, a Alemanha estava infestada pelo tão chamado movimento cristão alemão, que O colunista do WND, Jim Fletcher, publicou artigo analisando o livro “Hitler, God and the Bible” (em tradução livre, Hitler, Deus e a Bíblia)ensino do Antigo Testamento. O que é interessante é que Hitler e seus mais importantes representantes junto com a maioria dos líderes militares e as próprias tropas haviam sido a vida inteira católicos ou luterana.”
Mesmo com todos esses ataques a Bíblia é o livro mais lido no mundo. Dé mais ou menos 1840 pra cá foram feitos aproximadamente 6 bilhões de exemplares da Bíblia Sagrada. Em quanto isso, Livros como Alcorão 880 mil muçulmanos, espalhados em pelo menos 40 paises do mundo ou um sexto da humanidade, ele é a palavra textual de Deus segundo eles.
Fé é Razão podem “andar” juntos ?
Vamos analisar alguns textos Bíblicos:
“Ponham- me á prova”. Malaquias 3:10
“venham, vamos refletir juntos”, ou, conforme uma tradução mais amtiga,”vamos arrazoar juntos,” isto é, discutir, entar num acordo, entender as razões do outro (Isa 1:18).
Também nas páginas do Novo testamento encontro uma gama de textos aconselhando-me a testar ou examinar criticamente todas as coisas antes de crer apressadamente nelas.
5 Examinai-vos a vós mesmos, se permaneceis na fé; provai-vos a vós mesmos. Ou não sabeis quanto a vós mesmos, que Jesus Cristo está em vós? Se não é que já estais reprovados.
2 Coríntios 13:5
14 Para que não sejamos mais meninos inconstantes, levados em roda por todo o vento de doutrina, pelo engano dos homens que com astúcia enganam fraudulosamente. Efésios 4:14
21 Examinai tudo. Retende o bem.
1 Tessalonicenses 5:21
Deixando, pois, toda a malícia, e todo o engano, e fingimentos, e invejas, e todas as murmurações,
Desejai afetuosamente, como meninos novamente nascidos, o leite racional, não falsificado, para que por ele vades crescendo;
1 Pedro 2:1,2
Quer um incentivo á reflexão e á racionalidade autônoma mais clara que esta?
A certeza da teologia fundamenta-se na autoridade de Deus e diz respeito à salvação do homem. A filosofia, por sua vez, parte da razão, procede racionalmente, enriquece a demonstração com dados científicos que não se encontram na revelação. Tudo isso serve à teologia para explicar, penetrar e aprofundar a compreensão dos dados que a fé proporciona. A doutrina sagrada também usa a razão humana, não para provar a fé, o que lhe tiraria o mérito, mas para iluminar alguns outros pontos que esta doutrina ensina. Como a graça não suprime a natureza, mas a aperfeiçoa, convém que a razão natural sirva à fé, assim como a inclinação natural da vontade obedece à caridade.  Assim, pois, segundo Tomás de Aquino, a razão exerce funções importantes na teologia: a formula racional e rigorosamente os preambula fidei (existência de Deus, etc.) declara e explica os artigos da fé para tornar os mistérios inteligíveis; c) deduz conclusões dos artigos de fé, de acordo com as regras da dialética, de uma premissa maior da fé e uma menor da razão. Ordena e sistematiza e defende as verdades da fé, mostrando que os argumentos contrários não são conclusivos à luz da pura razão.
Ora, se quisermos aplicar o conceito aristotélico de ciência à teologia, esta como ciência da fé, não é ciência, pois crer significa ter convicção daquilo que não se vê. Para resolver esta aporia, Tomás recorre à ideia de uma ciência sub alternativa, ou seja, uma ciência que recebe seus princípios de outra e, por isso, a ela subordinada. Para ele, a teologia deve seus princípios à sabedoria de Deus e dos santos, e os recebe pela fé. A teologia está para a fé como a conclusão está para o princípio. Outra aporia é que a ciência, segundo Aristóteles, tem como objeto a essência universal da coisa, mas a teologia trata do particular, do singular e do histórico. Tomás supera essa dificuldade sem, todavia, convencer, dizendo que o singular se apresenta como portador de um universal. Mas, segundo o conceito moderno, ciência não é somente conhecimento das coisas como devem ser, mas conhecimento das coisas como são ou como podem ser, incluindo a dimensão histórica.
A ciência antiga, o que se chama filosofia é um conhecimento abstrato sobre as coisas, que se percebia somente de um observação a olho nu, como os filósofos antigos que somente com a observação tentavam responder qual o elemento que seria a origem de todas as coisas, Tales de mileto falava que era a água, heraclito falava que era o fogo, Já a ciência moderna começou com as experimentações com Galileu que para poder comprovar a teoria heliocêntrica precisava de instrumentos que comprovasse que sua observação estava certa. Por isso a diferença entre ciência antiga que não tinha experiência, e já a moderna tem experiência.
Aquela que chamamos de ciência moderna surgiu com a revolução intelectual ocorrida na Europa, a partir do século 16, e que mudou os modos de compreensão do mundo ocidental. As raízes dessa revolução, é claro, recuam a acontecimentos importantes que marcaram a transição da Idade Média para a Modernidade, especialmente o Renascimento, que tinha como principal conceito o racionalismo. Essa nova maneira de ver o mundo se tornou um desafio não necessariamente para a fé, mas para uma forma deturpada de religião da época que trocava até mesmo os ensinos da Bíblia por explicações dogmáticas de líderes da Igreja. Portanto, o que houve ali não foi um conflito entre fé e razão, mas a disputa de dois grupos religiosos: um majoritário que praticava abusos em nome de Deus e outro minoritário que defendia o direito racional humano! A inspiração do primeiro eram os dogmas e, do segundo, a Bíblia Sagrada. Foi exatamente desse segundo grupo que surgiram os pioneiros da ciência moderna. Tanto a religião quanto a ciência são tentativas humanas de encontrar respostas acerca da nossa própria existência.
Galileu foi o responsável pela criação do telescópio, instrumento decisivo para observação dos corpos celestes. Por meio do telescópio, Galileu pode perceber imperfeições na Lua e em outros planetas, fato que acabou por contestar a antiga concepção de um cosmos fechado. O historiador da ciência Alexandre Koyré compreende que a “destruição deste cosmos fechado”, operada por Galileu, Joahannes Kepler, Tycho Brahe, dentre outros cientistas, inaugura uma nova cosmologia, ou uma nova forma de se conceber o mundo físico, que, a partir do século XVII, passaria a ser a do universo infinito. A matemática e a lógica indutiva, mesclada com as concepções filosóficas do século XVII, notadamente o racionalismo de René Descartes e o empirismo dos filósofos ingleses, alinhavaram o sistema científico moderno, cujo desenvolvimento se deu progressivamente até o advento da Teoria da Relatividade de Einstein e da Mecânica Quântica, de Heisenberg e Bohn, na primeira metade do século XX.
David Hume opôs-se particularmente a Descartes  e às filosofias que consideravam o espírito humano desde um ponto de vista teológico-metafísico. Assim David Hume abriu caminho à aplicação do método experimental aos fenômenos mentais.[3]  Sua importância no desenvolvimento do pensamento contemporâneo é considerável. Teve profunda influência sobre Kant, sobre a filosofia analítica  do início do século XX  e sobre a fenomenologia.
Locke ficou conhecido como o fundador do empirismo, além de defender a liberdade e a tolerância religiosa. Como filósofo, pregou a teoria da tábua rasa, segundo a qual a mente humana era como uma folha em branco, que se preenchia apenas com a experiência. Essa teoria é uma crítica à doutrina das ideias inatas de Platão, segundo a qual princípios e noções são inerentes ao conhecimento humano e existem independentemente da experiência.
Voltaire (1694-1778) foi um filósofo francês iluminista considerado “deísta”1  (embora o próprio Voltaire use o termo teísmo para designar sua concepção de Deus). Acredita que Deus se manifesta ao homem não pela revelação histórica como a tradição judaico-cristã, mas através da razão, de modo que, negar a existência de Deus seria um absurdo, pois segundo ele: “Deus existe como a coisa mais verossímil que os homens podem pensar e a proposição contrária como uma das mais absurdas” (VOLTAIRE, 1978b, p.68).
Quando vejo um relógio cujo ponteiro marca as horas, disso concluo que um ser inteligente montou as engrenagens desta máquina para que o ponteiro marque as horas. Assim quando considero as engrenagens do corpo humano, concluo que um ser inteligente montou os órgãos para serem recebidos e nutridos por nove meses na matriz: que os olhos nos são dados para ver, às mãos para segurar, e assim por diante.(VOLTAIRE, 1978b, p.63).
Por esse motivo, para Voltaire, como para Newton, Deus é o grande engenheiro ou mecânico que idealizou, criou e regulou o sistema do mundo (REALE, 2005, p.257), ou seja, se existe uma ordem no universo é porque alguém ordenou, e o relógio é uma prova inegável da existência do relojoeiro, assim como o mundo é uma prova evidente da existência de um Criador Supremo que é Deus. “Se Deus não existisse seria preciso inventá-lo, porém a natureza proclama a sua existência”. (REALE, 2005, p.257).
Nietzsche foi um filósofo nascido em Rocken, na Prussia em 1844 e falecido em 1900.
Entre vários escritos, criou o termo super homem para designar um ser superior aos demais que, segundo Nietzsche era o modelo ideal para elevar a humanidade. Para ele, a meta do esforço humano não deveria ser a elevação de todos, mas o desenvolvimento de indivíduos mais dotados e mais fortes.
A meta, segundo Nietzsche, seria o super homem e não a humanidade, que para ele era mera abstração, não existindo em realidade, sendo apenas um imenso formigueiro de indivíduos.
Em todo esse contexto Nietzsche fala sobre a morte de Deus. É ai que o homem toma o lugar de Deus. Mas ele continua falando:
O homem louco se lançou para o meio deles e trespassou-os com seu olhar. “para onde foi Deus?”, gritou ele, já lhes direi! Nós o matamos-você e eu. Somos todos seus assassinos! […] que fizemos nós, ao desatar a terra do seu sol? Para onde se move ela agora? Para onde nos movemos nós? Para longe de todos os sois? Não caímos continuamente? Para trás, para os lados, para a frente, em todas as direções? Existem ainda “em cima” e “embaixo”? Não vagamos como que um nada infinito? Não sentimos na pele o sopro do vácuo?  Não se tornou ele mais frio? Não anoitecer eternamente? Não temos que acender lanternas de manhã? Não ouvimos o barulho dos coveiros a enterrar Deus? Não sentimos o cheiro de putrefação divina?- também os deuses apodrecem! Deus está morto! E nós o matamos! (NIETZSCHE, GC, § 125 p. 148).
Com a suposta morte  de Deus, junto com Ele morre também os valores. É  ai que vem as:
O maior acontecimento recente- o fato de que “Deus está morto”, de que a crença no Deus cristão perdeu crédito- já começa a lançar suas primeiras sombras sobre a Europa […] Mas pode-se dizer, no essencial, que o evento mesmo é demasiado grande, distante e à margem da compreensão da maioria, para que se possa imaginar que a notícia dele tenha sequer chegado; e menos ainda que muitos soubessem já o que realmente sucedeu- e tudo quanto irá desmoronar, agora que esta crença foi minada, porque estava sobre ela construída, nela apoiado, nela arraigado: toda a moral europeia, por exemplo. (NIETZSCHE, GC, § 343 p. 233).
Em 1914  estoura a primeira guerra mundial, 1939 segunda guerra mundial. E ai a ciência que salvava milhares de pessoas agora matava Milhões. As pessoas ficaram cada vez mais sobre descrentes com relação a ciência.
Agora essa ciência sem Deus comparada com a ciência do passado onde existia criacionistas como Newton,  Galileu Galilei. Essa ciência sem Deus melhorou?  Hoje existe inúmeras doenças nas quais os cientistas não consegue resolver. Ter tirado Deus da ciência melhorou alguma coisa?
As Universidades publicas querem formar livres pensadores, na qual Deus não é necessário, um lugar onde Deus não é bem vindo. Segundos dados da UNICAMP:
Dados nacionais recentes registram que 19% dos universitários fazem uso frequente de bebidas alcoólicas, 44% informaram ter bebido em binge (porre), 48,7% já experimentaram drogas ilícitas, o dobro da taxa da população brasileira, e 26% informaram o uso de mais de uma droga no último ano. Não é possível observar tais cifras sem questionarmos o que significam, compreender as pessoas atrás dos números e discutir o papel do ambiente universitário como pano de fundo.
Sé nas universidades  fossem ensinados os valores morais para os alunos, esses dados nunca iriam existir.
Conclusão:
O mal do relativismo:
Primeiro, vamos às definições técnicas. A verdade, segundo alguns, pode ser relativa ou absoluta. A definição da verdade relativa é que a verdade é verdade uma única vez e em um único lugar. É verdade para algumas pessoas e não para outras. É verdade hoje, mas pode não ter sido verdade no passado e pode não ser novamente no futuro – sempre está sujeita a mudança. Ela também está sujeita à perspectiva das pessoas.
A definição de verdade absoluta é: tudo quanto é verdade uma vez e em um lugar é verdade todo o tempo e em todos os lugares. O que é verdade para uma pessoa é verdade para todas as pessoas. Verdade é verdade se nós acreditamos nela ou não. A verdade é descoberta ou revelada, não é inventada por uma cultura ou por homens religiosos.
O filósofo grego Protágoras disse que o “homem é a medida de todas as coisas”. Isso significa que cada pessoa pode decidir o próprio padrão para o certo e o errado. O que é moralmente certo para mim, pode estar errado para outro. Essa é a essência de relativismo.
Agora, o que nos interessa é saber como sabemos que a verdade é relativa ou absoluta. Como posso ter certeza de que minha vida, meus atos, minha crença devem ser ditados por uma única verdade que governa o mundo inteiro?
Vamos à primeira evidência: Você consegue viver no passado e no futuro ao mesmo tempo? Você definitivamente não poderia dizer, diante de um acidente de automóveis, que talvez o acidente tenha acontecido e talvez não tenha acontecido; que depende do ponto de vista de quem viu acontecer.
A primeira conclusão, portanto, é de que, quando lidamos com a realidade, tem de existir uma verdade absoluta, senão não é realidade!
Segunda evidência: a lei da não contradição. O princípio da não contradição foi formulado por Aristóteles em seus estudos sobre a lógica, e diz que uma proposição verdadeira não pode ser falsa e uma proposição falsa não pode ser verdadeira. Nenhuma proposição, portanto, pode ser os dois ao mesmo tempo. Uma afirmação não pode ser contraditória para ser verdadeira. Por exemplo, você não pode dizer que um animal é um cachorro e dizer também que não é um cachorro.
Se analisarmos cuidadosamente, a própria afirmação do relativismo é contraditória. Veja só: “Toda a verdade é relativa.” Isso é como uma declaração do tipo: eu tenho absolutamente certeza de que tudo é relativo. Na própria declaração, o relativismo já se contradiz. Porém, se você analisar a afirmação da verdade absoluta, isso muda: toda verdade é absoluta. Essa afirmação também é absoluta, portanto, sem problemas!
Outro motivo é que o ser humano quer seguir as suas própria leis. Temos que entender que o mesmo é arrogante, prepotente, sofre de soberba. Quer se colocar acima das coisas é dos seus semelhantes. Quando ele é questionado ele usa logo o seu discurso relativista, pra justificar seus pensamentos é obras.  Se o trabalho de Protágoras enquanto filósofo sofista era o de ensinar aos outros como convencer os demais de que o que diziam era verdade, como poderia afirmar ele que tudo em que o homem acredita é verdade para este? Ao perceber sua contradição, Protágoras foi obrigado a adaptar sua teoria, qualificando sua doutrina: enquanto tudo em que alguém acredita é verdade, algumas coisas em que algumas pessoas acreditam são melhores que outras coisas em que outros acreditam.
Se até mesmo o inventor da teoria tão divulgada hoje teve problemas com ela, o que isso diz a respeito de sua confiabilidade? Terceira evidência: a verdade relativa não é benéfica no sentido moral da sociedade. Se o ser humano é a medida de todas as coisas, ele também pode ser a medida do que dita a lei. Como defesa das verdades absolutas, o estudioso católico Leslie Walker debate o Relativismo usando seu próprio paradoxo: “Se dissemos que não existe no mundo certo ou errado, melhor ou pior, mas apenas formas de vida diversificadas, não podemos dizer que alguém está errado por seguir suas verdades particulares, certo?”, pergunta ele. “Certo”, ele mesmo responde. “Se isso é verdade, não podemos dizer que Hitler e Stalin estavam errados em matar milhões de pessoas e trazer sofrimento e dor, de uma forma ou de outra, a todo o mundo, certo? ‘Certo.’ Consequentemente, não podemos dizer que estávamos errados se quisemos matá-los, como assim o fizemos. ‘Exato.’” (Larry J. Walker, “Relativism”. In: Encyclopaedia Catholica. Vaticano: Editoriale Papale, 1987).
Crer também é pensar:
“Porque lhes dou testemunho de que têm zelo de Deus, mas não com entendimento.”
Romanos 10:2
Todos nós temos um palpite ou uma opinião sobre alguma coisa. Mas a maioria das vezes  temos que buscar a orientação é a reflexão pessoal daquilo que estamos dizendo.
“A entrega sem reflexão é fanatismo comportamental, mas a reflexão sem entrega, é paralisia mental. Pois não leva o individuo a agir.”
“No mundo a fora multiplica-se os pragmatistas para os quais a primeira pergunta de qualquer coisa não é:”Será isso mesmo verdade.”  Mas antes:   “Será que isso     funciona.” Louis Menand
No livro cultural literacy do autor E.D. HIRSCH.R fala sobre as coisas básicas que cada Americano precisa saber. Ele chega a uma conclusão que boa parte dos alunos não tem o background cultural mínimo para entender com profundidade nem a primeira pagina de um jornal ou agir com responsabilidade ao eleger um candidato nas eleições governamentais.
“ O Brasil  está entre os oito piores países no ranking do PISA  de aprendizado  de jovens na área de ciências, atrás de países como Trinidad e Tobago, Costa Rica, Qatar, Colômbia e Indonésia. O país ficou na 63ª posição entre as 70 nações avaliadas nessa disciplina em 2015.
A prova é feita em países membros da Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE) e nações convidadas, entre elas o Brasil. Neste ano ciências foi o enfoque, mas também foram avaliados os aprendizados em matemática e português. O país teve baixo desempenho em todas as disciplinas.” ( Site Exame.com)
“O que me faz ter medo com respeito a essa geração é o quanto ela se apoia na ignorância.”
(MARDECHAI  RICHILER)
Voltando para a temática da religião vemos que esse fantasma também se desenvolve dentro das nossas igrejas:
“ Rogo-vos, pois, irmãos, pela compaixão de Deus, que apresenteis os vossos corpos em sacrifício vivo, santo e agradável a Deus, que é o vosso culto racional.” Romanos 12:1   Como estará o nível de cultura Bíblicas em nossas igrejas ?
Hoje as pessoa aprendem o básico sobre uma doutrina cristã é ficam com esse básico pro resto da vida. Ou ela nasce em uma determinada denominação ou se diz ter “aceitado a Jesus”  e assim é batizada em uma certa denominação. No mundo cristão os chamados crestes, varias pesquisas em países protestantes  mostram que ateus é diagnósticos sabem mais da Bíblia do que os próprios crentes.
Já em países católicos apenas  14% a perguntas básicas de conhecimento Bíblico como: Os evangelhos são de fado da Bíblia. Jesus escreveu algum livro?
“As metas-narrativas são entendidas a partir de dois prismas singulares: a especulação enquanto aspiração de explicação do universo, e a emancipação expressa como libertação do mito. Essa pretensão de universalidade implica uma base epistemológica formada por três elementos em relação. Primeiro, o indivíduo cognominado senhor do mundo, possuidor da autoreferencialidade geradora do desafio do EGOCENTRISMO; como dizia o rei francês “a razão sou eu”. Outro componente é a história que se desenrola rumo à emancipação redimensionando estatutos sociais e até mesmo éticos. Por fim, a razão que viabiliza o desenvolvimento científico-tecnológico tornando-o uma supremacia abstrata; daqui advém o conceito de povo diferente ao de multidão que gerará posteriormente o declínio efetivo da metanarrativa com Auschwitz onde a falibilidade da razão será averiguada. Com o declínio, algo vem ocupar o espaço. Prefere-se na pós-modernidade os relatos específicos a metanarrativas. As tribos, os grupos formados por afinidades das mais diversas, por pessoas com identidades frágeis em busca de superar crises existenciais e encontrar “iguais” corroboram a tese da fragmentação da verdade, da metafísica e do saber. Desse painel surge o desafio do RELATIVISMO, afirmação da relatividade do conhecimento humano e a incognocibilidade do absoluto e da verdade em razão dos fatores aleatórios e ou subjetivos. Isso ocasionará a emergência da racionalidade procedimental que se converterá também em desafio, o CIENTIFICISMO como apelo ao autêntico rigor cognitivo. Outra conseqüência dir-se-á da historificação da razão, o HISTORICISMO convertido como fundamento dimensão mais profunda da realidade. Antropologicamente encontram-se também decorrências. O homem moderno que tinha certezas por meio das metanarrativas é escanteado pelo homem pós-moderno irônico e utilitário. As incertezas darão luz ao PLURALISMO e a praticidade referente será traduzida como PRAGMATISMO, corrente filosófica defendida por grandes e renomados expoentes entre eles nós destacamos Rorty, Peirce e James.”
( O declínio da cultura Ocidental; Allan Bloom)
Afinal de contas como estabelecer o que é certo é errado em um currículo, em uma prova?Como estabelecer o que os Jovens devem ou não aprender ? Como saber que aquilo que aprendemos hoje não era desmentido ou atualizado amanhã? Os professores hoje são incentivados a mostrar os alunos que eles não devem se importar com  a verdade é seu conteúdo. Mas mostrar a reflexão do que cada um tem. Contudo os mesmos obrigam os jovens respostas concretas em vestibulares, concursos públicos. Sem nos dá ao luxo de questionar dogmas como a evolução das espécies por exemplo. Isso é muito contraditório.E isso de uma certa forma acaba afetando os jovens, inclusive na área espiritual.
Allan Bloom;  O declínio da cultura ocidental.
“É necessária outra mentalidade, totalmente diferente, para vencer o grande perigo do anti-intelectualismo. Por exemplo, essa nova mentalidade, no que diz respeito apenas à filosofia — o mais importante campo do pensamento e do intelecto — deve reconhecer o tremendo valor de gastar um ano inteiro não fazendo nada, a não ser, se debruçando intensamente sobre A  República  ou O  Sofista, de Platão; ou dois anos sobre Metafísica  ou Ética, de Aristóteles; ou três anos sobre Cidade de Deus, de Agostinho. Mas, se começarmos um programa de recuperação nesse e em outros campos, precisaremos de um século, pelo menos, para ficarmos atualizados como as universidades de Harvard, Tübinga e Sorbonne — e até lá, você pode imaginar onde essas universidades estarão?.”
Prestemos atenção a essas advertências. O conhecimento é indispensável à vida, . não é de menos conhecimento que precisamos, mas sim de mais conhecimento, desde que o apliquemos em nossa vida.
A fé pode até não ser racionalista mas ela tem que ser racional.
Paris Simms, Bible from the Beginning, p. 1929, 162
12  Rodrigo P. Silva, Filosofia e Teologia: Anotações de Classe (Engenheiro Coelho: Unasp, 2009), p. 51.
13  R. Laird Harris; Gleanson L. Archer, Jr.; Bruce K. Waltke, Dicionário Internacional de Teologia do Antigo Testamento (Vida Nova: 1998), p. 1318.
14 Jacques B. Doukhan, op. cit., p. 202.
O Declínio da cultura Ocidental; Allan Bloom.
15 Christian Overman, Assumptions that Affect Our Lives (Bellevue: Ablaze, 2006).
16 Marvin R. Wilson, Our Father Abraham (Grand Rapids: Eerdmans, 1989), p. 156.
17 R. Laird Harris; Gleanson L. Archer, Jr.; Bruce K. Waltke, op. cit., p. 1065, 1066, 1155.
Regenaldo da Costa; Livro Ética e  filosofia do Direito Introdução  a filosofia Miguel Real.
” (Larry J. Walker, “Relativism”. In: Encyclopaedia Catholica. Vaticano: Editoriale Papale, 1987)
Dicionário da Linguagem Portuguesa.
Bíblia Hebraica.
Descartes, o Livro Discurso do método.
Historia da filosofia cristã
Judaicas medievais Charles Manekim
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Atualizado em: Dom 20 Ago 2017

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