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RJ e sua canção pega a visão
O Rio de Janeiro continua lindo! Dizia a canção do “Gil”.
Lindo onde? Lindo que nem inglês viu!
Lindo nem na imaginação.
O Rio de Janeiro continua a capital da corrupção.
O Rio de Janeiro continua sendo.
Sendo a capital da violência, vivendo de aparência
O Rio de Janeiro, fevereiro e março.
O povo sofrendo, a fome vencendo, a saúde morrendo, político roubando a segurança pública mantado.
O povo carioca está sem abraço!
Tim cantara: “Do leme ao pontal não a nada igual”
Quando chove nem barco navega, no transporte público pessoas saem pelas janelas
um transito anormal.
E dizia mais “sem contar com calabouço”
Grande Tim! A passagem também não cabe nos nossos bolsos
Ao pobre resta o sinal da cruz, quando ele vê aquele trem lotado da Central a Santa Cruz
Chegamos ao metro que cara de bobo, em dias de trabalho da Pavuna a botafogo
Em dias de farra, de cinco em cinco minutos Pavuna x Barra.
E advinha que segura essa barra?
O pobre que sai de casa com a mochila lotada.
Vinicius cantou “garota de Ipanema”
Olha o dilema, só a zona sul virou cinema.
No subúrbio só problema?
Questão social educação, saúde vai mal.
Falamos nisso de novo.
Violência truculência morte, vai do centro a zona norte.
Na zona sul não gera, opa!
Violência só na área da favela.
Violência dessa cidade ninguém mais atura.
Cara! Arrastaram uma senhora, na traseira da viatura!
Vamos falar de novo para ti, mataram uma mulher gravida no Andaraí.
São coisas que vamos reiterar.
Mataram outro pobre não uma máquina de furar.
Coisas que parecem se reprisar.
Tiroteio na favela nossa mais que mistério!
Olha lá as crianças jogadas no chão do colégio.
Que bonito seria o rio dessas canções.
Se não fossem nossos ladrões.
Ladrões não olha vê lá como falar.
Melhor dizer, “rataria parlamentar”.
Nos encontramos na contramão.
Sem respeito, saúde, educação.
O que falar da saúde de leito cheio.
Todo tipo de paciente misturados, no mesmo meio.
Quando maca tem? Quando não? Tem pobre espalhado pelo chão.
Tem medico batendo ponto, de segunda a sexta.
Ahhhh!
Ainda é segunda, advinha quem paga isso?
Somos nós os, “bestas”!
O Rio é sinistro, não e para amador.
Mataram meu amigo, só porque por outro homem ele tinha um amor!
Povo estupido, insolente respeito está acima da gente.
Sem falar de carnaval onde a hipocrisia rola.
Todos os problemas esses problemas, saem de folga.
Durante esse período, não tem problema nenhum, ninguém viu!
Se liga na situação! Os caras que mataram o outro cara.
Se vestem de mulher até usam saia!
Outro dia levaram um mano meu de cana.
Na mão dele um cigarro de maconha.
E levaram na truculência excesso de violência.
No mesmo dia pela porta da frente saia.
O parlamentar que foi pego com a cueca cheia de grana
Para tu vê, me diz?!
Pagou ou não pagou o juiz?!
Atualizado em: Sex 11 Jun 2021