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A Incógnita da Humanidade: Almanaque Anti-religioso “Inédito”

“E o poeta não morreu, vive em cada ato, em cada gesto, em cada fruto que cultivou e naqueles que o amarão eternamente!”

Pai! "Divulgar virtualmente parte de suas obras é meu dever e obrigação".
Ao Eterno Filosofo e Poeta Natim:

Em mil novecentos e trinta
Nasce uma estrela no oriente
Logo mãe natureza pede
Urgente, uma parturiente
Quando a parteira vai chegando
De longe ela foi avisando
Um menino rimando repente.

Quem escreve é um homem
Que nunca teve professor
Nem escola na educação
E atualmente é escritor
Da Literatura de Cordel
Falando de inferno e céu
Crença que o homem criou.

Com ação de heroísmo
Sozinho nesta multidão
Sobre o fanatismo doente
A fraqueza de intuição
Correndo grande perigo
Ninguém concorda comigo
De um homem sem religião.

Sobre a existência de Deus
Na Terra ninguém sabe nada
Aqui só existem diferenças
De maneira interpretada
Em discurso emocional
Apontando o bem e o mal
De oposição cultuadas.

Sobre o infinito universal
Nem um crânio desta nação
Não entende uma bulhufas
Só existe uma imaginação
E a humanidade cansada
De tanta conversa fiada
De promessas sem ação.

As opções religiosas
De toda humanidade
Tem origem diversificada
E tanta complexidade
Não existe sobrenatural
No desenvolvimento do mal
Isso nunca foi uma verdade.

Uma grave intolerância
Da grande religiosidade
Alguns conflitos da terra
Que assusta a humanidade
Pedindo justiça e paz
É a religião que faz
Este tipo de imbecilidade.

Se existisse sobrenatural
Interferindo na humanidade
O mundo tinha outra cara
Com homens de boa vontade
Se o mundo existe criador
Com certeza abandonou
Entregou a barbaridade.

A Torã Bíblia e o Alcorão
Interpretando diferente
Então a confusão assume
Descontrola todas as mentes
Religião fala de perfeição
Simplesmente simulação
Pelo fanatismo doente.

As opções religiosas
De toda humanidade
Tem origem diversificada
E tanta complexidade
Não existe sobrenatural
No desenvolvimento do mal
Isso nunca foi uma verdade.

Uma grave intolerância
Da grande religiosidade
Alguns conflitos da terra
Que assusta a humanidade
Pedindo justiça e paz
É a religião que faz
Este tipo de imbecilidade.

A religião no Brasil
Virou poder legislado
Na Constituição Federal
Na Câmara dos Deputados
Com uma lei aprovada
As escolas são obrigadas
Trazer o povo enganado.

A escola é pra ensinar
Tolerância e civilização
E na preparação do futuro
Da cidadã e do cidadão
Religião é a mitologia
E nada haver com sabedoria
No campo da educação.

Os dogmas da religião
Vira fanatismo puro
Na imaginação humana
Este salto no escuro
De sentimento culpado
De procedimento errado
Que deixa o ser inseguro.

São incógnitas nos povos
Todas vendendo ilusões
O entrava na mente humana
Com várias interpretações
Escorando Deus e o Satanás
E o mundo continua sem paz
Na burrice das multidões.

Tem uma religião católica
Que segundo seus rituais
Afirmando ser a verdade
Diante de outras mais
Depois do protestantismo
Só aumentou o sincretismo
Quando uma faz outra desfaz.

Com a Reforma Religiosa
O Cristianismo melhorou
Foi a maneira de refletir
Das atitudes que errou
Apesar da recusa de perdão
Mas não cicatriza coração
E nem nunca cicatrizou.

O monge Martin Lutero
O autor herói desta ação
Contra atitude papal
Religião virou oposição
Na construção da Santa Sé
O papa através de fé
Queria conseguir milhão.

Martin Lutero pregou
Contra atividade papal
E foi criadas novas igrejas
Que apoiavam seu ideal
Denominadas luteranas
Quando cresceu a demanda
E virou política mundial.

Já são mais de vinte mil
Igreja no mundo inteiro
E para criar a religião
Não precisa de dinheiro
Só a Bíblia e o Alcorão
E a ação de um charlatão
E alguém pra obreiro.

São casas de lamentações
Com o nome de catedrais
Grande imobiliária religiosa
E nas grandes capitais
E nos interiores dos estados
E em vilarejos e povoados
Todas pedindo justiça e paz.

São tradições religiosas
Com diferentes rituais
Em várias modalidade
Que o cérebro da gente faz
Sobre o céu e o inferno
Com este conflito eterno
O mundo nunca vai ter paz.

As religiões são contra
O que diz respeito ao lazer
São contra a sabedoria
A tecnologia do saber
A sexualidade na criação
Pela espécie da evolução
Religião não tem nada haver.

Pra começo de conversa
Tudo começou muito ruim
Com a matança humana
Que envolveu Abel e Caim
Contra a ética da verdade
Quando a eterna realidade
É matar não e morrer sim.

As religiões da Terra
É negócio pechinchado
Cultuando mitologias
Com homens santificados
De sentimento muito forte
Com uma vida após a morte
Que nunca foi confirmado.

Religiões neste mundo
Sem sentimento e amor
Só condena satanás
E exalta o criador
É um tipo de simulação
Que usa veneno em uma mão
Com a outra dá uma flor.

Os malas religioso
É que faz a confusão
Condenando as teorias
Do ser humano cristão
Se não fosse a sabedoria
Ninguém nada valia
Vivia só de ficção.

Política e religião
Duas facções doentias
As duas dominam a terra
São fabricas de demagogias
Um de sufrágio eleitoral
A outra de mitologia.

É fácil de entender
É só usar da razão
Nos habitantes da terra
Não existe perfeição
Só o dom da inteligência
Junto com a desobediência
Da geração de Adão.

O coração do ser humano
É órgão desconhecido
Tem a intuição cidadã
Mais também de bandido
Terra que ninguém manda
Ele é que faz a demanda
O ser humano bandido.

Cantar todo mundo canta
Fazer a rima é que é!
Não nasce mais um Gonzagão
Nem um Batativa do Assaré
Só nasce homem veste calça
Bunda mole, mala sem alça
Fazendo papel de mulher.

Se um dia eu vê a morte
Um dos dois se desmantela
Eu pago a quem devo
Eu não devo nada a ela
Se ela botar em mim
A coisa fica ruim
Eu boto minha vida nela.

A realidade sobre isso
É o exemplo do Natim
Não há cérebro humano
Para o infinito sem fim
Nas galáxias planetárias
Não existe mente otária
Só existe imaginação, sim.

Fica a incógnita no ar
Que procura explicação
Sobre a mitologia humana
Que afirma perfeição
Quando ninguém é diferente
Somos todos procedentes
Da mesma geração de Adão.

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Atualizado em: Sex 9 Jul 2010

Comentários  

+1 #1 Abreu 06-03-2010 09:14
Desabafo em prosa. Gostei.

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