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Meus grandes leitores

Me espreitam sem cessar,
Aguardando o momento pra me desmontar,
Peço aguardem um pouco, tenho livro a escrever e
Por agora percebo o ensejo, por isso não posso parar.

Tenho de virar dias e dias a fio para enfim
Me entregar,
Sentido, sem-teto, com frio, perder tudo para
Depois ganhar.

Vitória é vã nessa corrida sem par,
Empurrar dias após dia para então apresentar,
Um ser também degredado para o eterno penar,
Buscando redenção nos escritos e num longínquo fiar.

Essa é uma estória que não gostaria contar,
São de vidas perdidas, de saudades colhidas, de vasos quebrados,
É notícia, é verdade, temos muito a falar,
Tempo ao tempo, só lhe peço leitor um pouco escutar.

Isso é tragédia e não um louvor, espero que logrem
Sobre o mundo e sobre qualquer horror, porque as
Rotas que tomo são sadias e perpassadas de temor,
De ter que prestar contas a quem me odeia e tem rancor.

São exatos seus sentimentos, não tenho o que mais dizer,
Por enquanto isso é um livro, amanhã o que há de ser?
Queria trocar de lado e não mais escrever, que os "fracos"
Se sobressaiam, que eles tenham o Poder.
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Atualizado em: Dom 26 Out 2008

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