person_outline



search

ÊMBOLO

Tive sempre de fugir de mim mesmo,

procurando breu entre as cortiças

das horas, triturado no passeio

repetido da pedra da rotina,


mais esta vontade e o anseio 

(para quem não servirá outra vida?)

de viver, de vez, um eu passageiro, 

sob o ladrilho cinza da neblina.


Soprei todas as poeiras caídas 

e espalhei o meu quebra-cabeça 

misturado de peças indistintas 

(tento soltar-me da circunferência),


dentro do verso, fora do esquema,

fora do mapa, dentro do poema.

Pin It
Atualizado em: Sex 26 Jul 2024

Deixe seu comentário
É preciso estar "logado".

Curtir no Facebook

Autores.com.br
Curitiba - PR

webmaster@number1.com.br