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Flor da América

Flor da América, absoluta e histérica.
Os seus novos rumos são de fronteiras intransponíveis.
A salvaguarda do mundo,
que esmorece e ressurge em forma,
contornos e matizes.
E advém os velhos e novos navios negreiros que revelam a natureza perversa
em seu nascedouro.
Da terra esganecida em extrapolo voraz,
ao machado de pedra.
Dos hinos entoados
de modo absolutamente frio,
ao símbolo máximo escravagista.
As miragens esquecidas,
aradas em campo aberto e,
vulgos silenciosos
Presos a postes
em carne viva e favelas enegrecidas,
os olhos vigilantes apuram o corpo cansado.
A história deve ser estendida,
a tantos quantos forem os vivos e fortes
A promessa em martírios,
perseguidos em chamas.
No semblante de um novo mundo.
Suas cidades são imensas,
seus crimes recompensas,
seus senhores caudilhos.
Estranhos surgem em estandarte,
o ouro,
a fome,
a relva,
o mar,
àh sim ,o mar,
oceanos Atlântico e Pacífico.
Escreveram sua história em um hino estendido?
Em lugar demarcado
Qual o seu limite?
Flor esta ,que máscara a terra,
que derradeira ocupa um continente.
Nada é verdade,
sonho ou realidade.
Rota singular que um dia surgiu impune
Seus filhos morreram em chamas.
Seus Deuses por vaidade.
No horizonte de uma América fria e covarde.
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Atualizado em: Seg 20 Maio 2024

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