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AZIMUTE

O verso… Fotografia escrita,

Vem de um ampère que se atiça

E aperta o botão da usina,

Onde alguma coisa é movida


(Da alma ao tutano da espinha,

Da curva ao despacho na esquina,

Ou só apear do degrau da guia,

Um espanto entre a ventania).


Muitas vezes, o morro traz a brisa,

Nem áspera, nem suave, mas nítida,

Capaz de redesenhar esta trilha,

E de mudar maré e maresia


(Navegar por outras estrelas frias,

Sob a fossa funda da poesia).

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Atualizado em: Qui 4 Jan 2024

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