- Poesias
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SEM — 2h11 —
Caminho, mas imóvel, entre a alameda vazia,
mergulhado nos intestinos sinuosos das duas,
e na penumbra que embaça e altera as alturas
da sombra redesenhada no contorno da linha.
E não sei bem do meu verso — se o alço à grua
do morro e à sua visão hemisférica, lá de cima,
porém sem entender ainda o que é arquitetura
do poema, o biombo do poeta e a luz da poesia.
Tenho o ofício de cerzir, sem ponto nem agulha,
as palavras na vida: e sem que apareça a costura.
Atualizado em: Qua 30 Ago 2023