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Poesia do desesperado

O emprego não vem,
Nesta terra de Salém,
O preconceito eu já vi,
Não queira isto para ti!

É etarismo,
Gordofobia,
É muito "ismo",
Aporofobia!

A fome bate,
O cachorro late,
A conta chega,
Sem almoço da galega!

Pessoas emudecem,
Omissas são,
Poucos enriquecem,
Alienação!

Alguém diz,
Seja feliz!
Como serei,
Meu rei?

Sei lá,
Tome um chá,
Senão, café,
Tenha fé!

A esperança,
É a última que morre,
Chega mais cobrança,
Ninguém socorre!

Ser empregado,
Ainda tento,
Sinto-me segregado,
Sustento!

Ser andarilho,
Não é meu destino,
Da terra sou filho,
Trabalho eu obstino!

Na era digital,
O silêncio manifesta,
Buscarei o capital,
Senão tu me empresta!

Cansado estou,
Só ouço não,
O nome protestou,
Sem nenhum perdão!

É protesto,
É cartório,
Nada honesto,
Rezo no oratório!

Termino em reflexão,
A poesia bela,
É liberdade de expressão,
Vou pagar outra parcela!
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Atualizado em: Qui 15 Dez 2022

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