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AMARELADOS

Fujo pelo mapa da tarde afora
e nela trafego, vou até ali e volto
entre os amarelos que afloram
nos ais da epiderme da abóbada.
 
E sobre as nuvens desta órbita,
observo os eus que se escoram
no tronco dessa liberdade inócua
que despe em silêncio os idiotas.
 
Atravesso de novo a janela; retorno
ao moinho das exéquias das horas.
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Atualizado em: Ter 7 Dez 2021

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