- Poesias
- Postado em
AMARELADOS
Fujo pelo mapa da tarde afora
e nela trafego, vou até ali e volto
entre os amarelos que afloram
nos ais da epiderme da abóbada.
E sobre as nuvens desta órbita,
observo os eus que se escoram
no tronco dessa liberdade inócua
que despe em silêncio os idiotas.
Atravesso de novo a janela; retorno
ao moinho das exéquias das horas.
Atualizado em: Ter 7 Dez 2021