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Pandêmica poesia
Dois mil e vinte, não seria só mais um.
O inesperado acontece, epidemia chinesa,
o vírus se espalha, Wuhan, epicentro,
nada é certeza, malogrado intento.
O mundo enfrenta algo invisivel e poderoso,
vírus sorrateiro, certeiro.
as nações se abalam, isolam as fronteiras.
O medo e o temor assolam os povos.
Itália, Inglaterra, Alemanha, Eua, Brasil.
Milhões, se contaminam,
Letal como a bomba atômica de Hiroshima e Nagazaki.
Triste separação, quarentena em execução.
Pico, Primeira, segunda, terceira. Pico.
A onda, passa, avassaladora, destrói.
Economias colapsam e se autocorroem.
Fragil ser humano, fadado ao infortúnio.
Cleptomaníaca morte, assola e dizíma.
Humanidade entregue, fúnebre sortilégio.
Famílias fragmentadas, vidas roubadas.
Lacrimosas despedidas, importam-se as vidas.
Um ano se passou, março de dois mil e vinte um.
A doença, mutante, adentrou as portas, interiorizou-se.
O caos entre os líderes, país à deriva. Guerras narrativas.
Oms, presidentes, governadores e prefeitos batem cabeça.
Há o vírus da esperança, acerca da vacina. solidão
Essa é minha sina. Salve gaia ciência.
Atualizado em: Seg 22 Mar 2021