person_outline



search

12h15

Ando por entre os assoalhos da alvorada.

A manhã é Fellini. É terminal. E abafada.

As horas são drágeas coloridas que matam

este silêncio e a sua mentira de ser pausa.


Há franjas de nuvens estendidas nas águas

de um céu de fumaças distantes e rasas

que exalam a erva defumada das almas

quando transitam anônimas pela calçada.


Doze e quinze — a garoa opaca se espalha.

Estou sobre a marquise — eu e esse nada.

Pin It
Atualizado em: Sex 28 Fev 2020

Deixe seu comentário
É preciso estar "logado".

Curtir no Facebook

Autores.com.br
Curitiba - PR

webmaster@number1.com.br