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Ao Luar

Cai à noite sobre às casas,
e também sobre os muros. 
E cobre-os, com tuas negras asas,
incertos de nós os futuros. 

Na estrada que palmilhas estes passos,
solitários cantam os corações...
Ao luar angustiados, 
suas dores num vergel de solidões. 

Florescem flores suntuosas, de etéreas 
cores, e suavilíssimas fragrâncias. 
Que nos lembram, oh! Sidéreas 
às estrelas, e puríssima a infância. 

Neste céu vão os sonhos a voarem,
silentes como estes que aqui choram...
Ao vê-los tristemente se tornarem,
apenas ilusões quando retornam.
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Atualizado em: Ter 14 Ago 2018

Comentários  

#1 izzi 15-08-2018 14:01
belas palavras...

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