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L’ange du destin

Em sombrios dias de paz e pressa,

Bate em mim uma tristeza profunda,

Sou vida que o remédio venera,

Sou morte em batalha oriunda


Branda e opaca em meu começo,

Lenta e santa em estado de transição,

Me viram e reviram ao avesso,

Me levam a luz e escuridão


No escuro sou propensa ao desespero,

Mas atendo ao chamado da missão

Sou o não que responde o apelo

mas o meu negar não é em vão


E enquanto o sangue banha suas veias

O meu estado se denomina reação,

Rego seu coração de maneira,

Igual como vou de encontro ao chão


Ainda má não aceito desculpas,

Surda para grito e cega para imagem,

Trago choro e sofrer, mas sem culpa.

Sou a mensageira e não a mensagem


Nas batidas do baile que chamam de sina,

Odiada e temida é minha existência,

Tenho conteúdo, mas sou essência,

De medo de sorte de briga e de morte


Mas contrapondo-se sempre a verdade social

que as batidas do seu peito faço parar,

vivo e faço o que posso com essa ferida,

presságios mórbidos dissipo no ar


Começo a achar que não sou boa,

meios não justifico, mas levo a um fim,

porém lembro de todo bem que trago,

e  alheia a horrores e estragos,

almejo esperança e salvação presentes em mim.


Um dia acabarei com tudo que há na Terra,

não sou destruição, sou a química na Guerra
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Atualizado em: Dom 28 Abr 2013

Comentários  

#1 wicos 30-04-2013 21:48
bela poesia gostei amigo valeu do wicos

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