person_outline



search

Reticências não refreiam os desejos

Diante da paz que eu não tenho... Queimei-me em teu inferno...

E me perdi em todo resto imprevisível daquele Universo...

Fui para a cama contigo e todos os meus impulsos...

Também os acasos das sensações...


Trocamos olhares...

 Olhamos o que estava escondido pelo pudor...

 

Até que a imensidão do desejo não mais cabia nas mãos...

Ecoou teu uivo sob o luar que também não cabia no céu...

 

E. Numa velocidade doida e crescente...

Num rasgar de roupas e contra a parede...

A hora sem fim fez-se obscena...

 

E... Numa cavalgada insana e insistente...

Num queimar de almas e de saciar a sede...

A hora em fim  fez-se serena...

 

E toda a raiva depois veio...

De não me conter,

de não deter isto tudo...

Acreditar no seu surreal



E toda raiva depois veio

De nas reticências eu me prender,

De me perder nisso tudo...

Sem dar um ponto final

Pin It
Atualizado em: Qua 9 Jan 2013

Curtir no Facebook

Autores.com.br
Curitiba - PR

webmaster@number1.com.br