- Poesias
- Postado em
Solidão autista
De repente encontro-me diante da extrema solidão autista!
Faço bater em sua porta as mãos inclusivas da minha poesia,
Mas ela trancada por dentro e invasiva a todos desafia...
E Impede a entrada até mesmo do melhor gramatista
E como se estivesse milhões de anos luz daqui... Ignora...
As diversidades de meus versos aqui do lado de fora
As rimas se perdem diante do limite de suas relações sociais,
Dos seus Interesses por rotinas e rituais não funcionais
Subitamente encontro-me diante do retiro Global do desenvolvimento!
Faço bater em sua janela a diversidade pelas mãos da Pedagogia,
Assim especializo-me na linguagem do silêncio e da sua estereotipia
Em seu oscilar do corpo e o que quer dizer a voz desse movimento
Minha nave acopla em seus milhões de ano luz daqui... Ignoro...
Se a relação social é excludente no lugar onde moro
Diante desse lugar e do limite de suas relações sociais
Implemento as intervenções educacionais,
Numa semelhança de sons a estereotipia é sua rima
Em lugares determinados dos versos da sua vida
O estalar de dedos ou o seu bater palmas é a minha alta auto estima
Já dizia o poeta Raul:Não pense que a canção está perdida!