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Meu céu de inferno
Se teus olhos se deixarem invadir pela radiação,
Pelos meus raios alfas retidos pela folha de papel,
A poesia com os versos em partículas de inspiração,
Carregadas por prótons e nêutrons de desejos nesse coquetel,
Formaremos um campo magnético de insensatez
Nós dois em uma velocidade incompreensível então,
Minhas mãos pelos teus caminhos em forma ascendente,
Fora de sintonia e longe doestado de repouso e meditação,
E se for soberana a razão serei mais um inconfidente,
Vestido de contra-senso diante da sua nudez
Se além dos teus olhos, teu ser se encher de coragem,
Traga desatravessada para a Terra o meu céu de inferno,
Se queime nesse fogo, nas labaredas dessa vadiagem,
Façamos o nosso tudo plenamente, pois nada é eterno,
O indicativo do presente se faz... Mas o futuro talvez...
Mas se você fechar os olhos e se acovardar
Estarei ao seu lado buscando aos pés de teu ouvido
As palavras mais incertas para te encorajar
Quero ser muito mais do que o seu marido
Um 12 de junho não se faz apenas uma vez