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Nosso País
Meu país
Há grande contraste aqui e que não posso esquecer
Neste país em que nasci há tanta gente a morrer.
São tantos despautérios que triste vou reviver
Mendigos não são mistérios; são crianças a pedir
Um só prato de comida pra não morrerem ali.
Também não têm moradia, só dor e mágoa a sentir
E se olharmos lá em cima lindo palco está armado
Seu nome é belo – Brasília – onde o crime está tapado
E no palco iluminado muito artista desarmado.
A saúde e educação, pauta em toda eleição
está aí para se ver: todo aluno é aprovado
sem um pouco de saber.
Idosos morrendo nas filas e a saúde a perecer.
E o nosso presidente, um velho sindicalista,
Tinha tudo pra dar certo, um matreiro na conquista
Ao invés de ficar quieto, uniu-se a homem ladrão
Com um tal de mensalão.
E nosso povo, coitado, ao invés de ficar irado
Preferiu fechar os olhos sem ver a luz do saber
Desconhecendo o seu poder.
Em matéria de político, tudo aqui é muito pobre
Só dá descarado e ladrão
E por mais que a gente cobre
Eleição por eleição,
Quem sempre acaba ganhando é o tratante e velhacão.
Essa absurdez que vi e que acabo de contar
Trata-se do meu país do qual tento me orgulhar.
Mas vendo homens servis, fico a me perguntar:
Quando “o sol da liberdade” nesta terra brilhará?
(Escrito em agosto de 2005)
Comentários
ME SINTO MAIS, FELIZ DO MUNDO!!!!!(SORRISO)
PARABÉNS.
PARABÉNS.
PARABÉNS.
PARABÉNS.
O QUE FAZER?
ABRAÇOS.