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ENTRE FLORES (para Tantanha)

No caminho onde a vida um dia me herdou,

nascem cores pinceladas em lindo mosaico

revestindo estradas e meu instinto prosaico

e por entre flores, mostrou o poeta que sou.

 

Ainda que no início não me considero laico,

aprendo e apuro esse vício que me adotou,

do antídoto pro poeta que sou, nada restou

e entre cidades colho o moderno no arcaico.

 

Do meu Eu virá, em torrentes compulsivas,

da aspereza intocável de montanhas vivas,

enxurradas de flores em livros que imagino.

 

No dia a dia, em laudas brancas que pagino

escrevo sem métricas ou medidas intuitivas

e canonizo meu dom como graça do Divino. 

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Atualizado em: Ter 1 Mar 2011

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