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Errante doméstico

Sinto-me deslocado do mundo

Não consigo me sentir humano

(Pelo menos aquele humano

Desejoso e vital pela vontade normal e humana)

Sinto-me como um alguém que não sabe de nada

Mas que ao mesmo tempo sabe de tudo...

Alguém apenas alguém num mundo ninguém...

(H!) Não almejo eu viajar pelo mundo ou por meu país

Tudo me parece demasiado igual... Familiar...

Talvez TV e Internet sejam os culpados!

Mas ainda sim, sinto uma nostalgia do que não sei o que

Um sentimento ou desejo que o estar ali não aplaca

Algo enfermo e mórbido que em mim sempre esteve

E certamente sempre estará...

Por ventura, seja isso a fugacidade da vida

E o querer viver que em mim esteja em demasiada dose

E transbordante de sua quantidade vicia-se apenas na idéia

Sem a capacidade de conseguir partir para o ato vivo da prática

Quem sabe, enxergue eu em meu intimo,

Imortais obras humanas e, eternos cenários naturais

Como peças zombeteiras de minha efemeridade

Mas disso nada posso assegurar.

Peço ajuda!

O que fazer para apagar este sentir?

Estas idéias sem forma?

Onde conseguir tão explicação, tal epifania?

Só o que sei é que meu desejo e mente

Tão ávidos pelo desconhecido e sem forma

Pelo querer saber do mais

Ironicamente em nada mais pensa...

Oh, Deus, socorre-me!

Socorre-me, que envelheço ainda jovem

Socorre-me!

Pois não encontro fonte ou ser que me rejuvenesça

Socorre-me...

Socorre-me...

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Atualizado em: Qua 9 Jun 2010

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