- Poesias
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Seguir Neruda (Sólo Dedo)
Carrego em mim bibliotecas misturadas,
Jornais esvoaçantes que se encontram em disparada,
Imagens, notícias, flashes que começam a fazer sentido,
Do que mais havia inerte para um movimento incontido,
Perder-me mais um dia em silêncio triturante,
Não é nenhum castigo,
Afastar de mim a causa nobre da estrela cintilante,
Sim, é o real jazigo,
Assim acredito que as grades tortas deveras encerram,
O sono tranqüilo d'outra parte d'antes ferida,
Mas que desconhece a matiz da brasa d'onde se ferram,
Os firmes soldados de vida escorrida,
Que não se omita o simples sanhaço,
De transmitir em canto dos velhos papéis,
Que a marcha de poucos cumpriu no regaço,
Estória ditosa que inspira quartéis,
Armados com lanças dos ferros das masmorras,
Saídos de todos os cantos com saldo a cobrar,
Colhendo das mãos dos párias inda quer que se morra,
O grito explodido em vivo bradar:
Carandáaaia!
Jornais esvoaçantes que se encontram em disparada,
Imagens, notícias, flashes que começam a fazer sentido,
Do que mais havia inerte para um movimento incontido,
Perder-me mais um dia em silêncio triturante,
Não é nenhum castigo,
Afastar de mim a causa nobre da estrela cintilante,
Sim, é o real jazigo,
Assim acredito que as grades tortas deveras encerram,
O sono tranqüilo d'outra parte d'antes ferida,
Mas que desconhece a matiz da brasa d'onde se ferram,
Os firmes soldados de vida escorrida,
Que não se omita o simples sanhaço,
De transmitir em canto dos velhos papéis,
Que a marcha de poucos cumpriu no regaço,
Estória ditosa que inspira quartéis,
Armados com lanças dos ferros das masmorras,
Saídos de todos os cantos com saldo a cobrar,
Colhendo das mãos dos párias inda quer que se morra,
O grito explodido em vivo bradar:
Carandáaaia!
Atualizado em: Qua 29 Jul 2009