- Poesias
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Ai de mim!
Que venham os poetas!
Eu os suporto!
Que gritem suas angústias,
vomitem seus desesperos,
regurgitem suas blasfêmeas,
anunciem suas certezas.
Iluminados malditos poetas que vivem se contorcendo beira da verdade,
frente à impossibilidade de nunca poderem deixar de serem humanos;
de serem barrados pela mão do criador - para não terem certeza do "nada". (filosofia, Parmênides)
Pobres almas que não conhecem o pragmatismo
e vivem abandonandos da vida,
privando-se do coito constante:
do calor dos ingênuos ignorantes;
da morte senil.
Ai de mim, que sei quem sou.
Nada é novidade!
Sou apenas um coração que bate,
um prudente que guarda dinheiro,
um tolo que dorme cedo,
que ainda se espanta com a loucura alheia,
mas que sente a presença de Deus todos os dias.
Comentários
QUE ESTOU SEM PALAVRAS.
NOTA MIL. ESTRELADO********************************
QUE ESTOU SEM PALAVRAS.
NOTA MIL. ESTRELADO********************************
Abraços.
Estrelas.
Abraços.
Estrelas.
Este é um dos poemas no qual pus toda minha inquietude no que diz respeito ao cotidiano, não só dos poetas, mas como dos intelectuais em geral,que não valorizam a riqueza do relacionamento saudável entre as pessoas, fechando-se em seus mundos de sofrimento desnecessário.
Grato!
Obrigado !!!